“Eu acredito e acho que o País encontrou seu caminho no início deste século. O meu século é o XX, foi nesse século que eu vivi, cheio de calamidades e problemas, mas foi também o século da consolidação da democracia como regime definitivo. Por meio de um dinamismo muito importante, o Brasil está crescendo muito desde a virada do século, a desigualdade diminui cada vez mais e esse sempre foi um dos grandes males de nossa terra, essa desigualdade que carregamos desde os escravos e da época colonial. À medida que esse contraste é reduzido, a democracia é consolidada e a economia é aquecida, inevitavelmente seremos elevados cada vez mais a um papel de destaque no cenário internacional. ”
Saturnino Braga, engenheiro, escritor, político e ex-prefeito do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (RJ)
“Acredito muito no Brasil, este imenso e vasto País abençoado por Deus. Acredito também que o Brasil mudará a história do mundo. Ocupa, hoje, posição de destaque entre as maiores economias e muito em breve teremos tudo para ser a maior potência global. De todos os 195 países, o Brasil é o melhor de todos, porque pessoas de todas essas nações convivem pacificamente aqui. Sem ser exagerado, arrisco dizer que vivemos no melhor país do mundo, porque temos aqui o que todas as nações têm de melhor. O Brasil é uma mistura de todos os povos, um ‘mundo’ dentro do próprio mundo, graças a essa imensa diversidade cultural. Essa é a minha mais sincera opinião: amo ser brasileiro e acredito muito em nosso imenso Brasil e em seu povo maravilhoso. ”
Ismael Perrinchelli Junior, Sete Barras (SP)
“Ainda acredito, mas já estou cansando. O Brasil é por si próprio um milagre: maravilhoso em sua natureza, generoso em seu clima, fértil em seu solo, rico em seu subsolo, possui o povo mais comunicativo do mundo e, provavelmente, também os piores e mais corruptos políticos da humanidade, fruto da falta de cultura, que esses próprios políticos criaram, relegando a último plano a educação de nosso povo, a grande massa de manobra que dá a eles votos em troca de camisetas, cestas básicas, ou ‘vale-coisas’ para achar que suas vidas estão melhores. Talvez sejamos vítimas de nossa colonização, que trouxe para cá a grande escória do Velho Mundo, talvez sejamos apenas paternalistas com aquele ranço do ‘coitadinho’, restos de nossa raiz lusitana, que sempre acha uma explicação para o inexplicável e perdoa o imperdoável. Se quisermos continuar acreditando no Brasil, teremos de nos tornar patriotas e exigir tratamento decente, como cidadãos que somos. Isso inclui punições severas aos corruptos e aos foras da lei, pois a triste sensação de que somos idiotas me vem todas as vezes que ouço notícias sobre escândalos que acabam em pizza e políticos filmados recebendo propinas que foram inocentados por ‘falta de provas’. Isso é muito para minha pobre inteligência. Se conseguirmos vencer essa barreira ética e moral que assola o País, teremos tudo para ser uma grande nação.”
Saulo Kainuma, fotógrafo, Salvador (BA)
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