Geometria afro-brasileira e africana, Museu Afro Brasil, São Paulo, de 13/5 a 9/7
Neste sábado (13), o Museu Afro abre três exposições simultâneas. Com curadoria de Emanoel Araújo, Geometria afro-brasileira e africana reúne mais de 200 obras, entre esculturas, pinturas e gravuras. São trabalhos geométricos de artistas brasileiros, como Almir Mavignier e Edival Ramosa, e africanos, como o famoso pintor ganense Owusu-Ankomah. Já a mostra A quem interessar possa – Trajetos e Trejeitos de São Paulo discute as representações históricas da cidade de São Paulo a partir de 250 trabalhos. O museu também exibe a instalação 1888 do artista Ferrão.
Terra Nua, individual de Angella Conte na Oficina Cultural Oswald de Andrade, São Paulo, de 13/5 a 29/7
A mostra, que tem curadoria de Agnaldo Farias, celebra os 20 anos de produção de Angella Conte. São exibidas esculturas, fotografias, objetos, colagens, e videoinstalações que tratam da noção de paisagem, do corpo como dispositivo, assim como questões sócio-políticas. Um dos destaques é a videoinstalação inédita Ir e Vir, composta por 15 vídeos que registram deslocamentos, questionando a paisagem em seu viés conceitual. Outro trabalho presente na mostra é Precisou ser Outros, um pequeno baú engaiolado, que remonta a chegada da família da artista ao Brasil, imigrantes italianos que chegaram no navio Caffaro, em 1891.
Circonjecturas, individual de Rafael Silveira no Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, até 6/8
Com uma trajetória ampla, Rafael Silveira ilustrou fanzines, quadrinhos e campanhas publicitárias. Em 2004, começou a pintar a óleo, tendo uma obra adquirida pelo Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. A ampla produção do artista pode ser conferida agora na exposição em cartaz no Museu Oscar Niemeyer. São exibidas cerca de 50 obras, entre instalações inéditas, objetos cinéticos, molduras que se transformam em esculturas, bordados-objetos, além de pinturas e outros objetos. A curadoria da mostra é de Baixo Ribeiro, sócio-fundador da galeria Choque Cultural.
A gente surge da sombra, individual de Gustavo Speridião na galeria Mercedes Viegas, Rio de Janeiro, até 17/6
Gustavo Speridião apresenta nove trabalhos inéditos na Galeria Mercedes Viegas. São desenhos e pinturas que têm a palavra como elemento central, prática que caracteriza toda a sua produção. Speridião afirma que a sua inspiração é o conceito de “Kino-Glaz” – do russo, literalmente “cine-olho” – formulado pelo diretor Dziga Vertov durante a vanguarda soviética. Vertov defendia que as obras de arte deviam imitar o olho humano. “Eu busco na pintura a essência de onde tudo começou: o desenho, a abstração de uma idéia. É o rabisco no papel”, afirma o artista. Na 34a edição da ARTE!Brasileiros, Speridião publicou um texto sobre a sua produção, confira.
Muito Sol na Cachoeira, individual de Bruno Novelli na Zipper Galeria, São Paulo, de 18/5 a 14/6
O artista Bruno Novelli apresenta sua primeira individual na Zipper Galeria. Ele exibe um conjunto de novas pinturas nas quais mescla distintas referências do universo gráfico na representação de elementos da flora e da cultura brasileira. Caules, flores e frutos se misturam a formas geométricas. Com texto crítico assinado por Ulisses Carrilho, a mostra inclui também uma performance sonora desenvolvida pelos músicos experimentais Emerson Pingarilho, Carlos Issa e Dimitre, que acontece na noite de abertura da mostra.
Arco Lisboa, segunda edição da feira de arte reúne 58 galerias na Cordoaria Nacional, Lisboa, de 18/5 a 21/5
A Arco Lisboa inaugura a sua segunda edição com a participação de galerias, colecionadores e profissionais do circuito internacional. Nesta ano, 58 galerias, de 13 países, participam da feira, das quais 50 integram o Programa Geral e oito a nova seção Opening, dedicada a jovens galerias com menos de sete anos de existência. O evento conta com a participação de quatro galerias brasileiras: Anita Schwartz, Baró, Jaqueline Martins e Vermelho. Todas fazem parte do Programa Geral e trarão um artista de destaque. Assim como em sua primeira edição, a Arco deste ano será realizada na Cordoaria Nacional, edifício histórico, datado de 1779.
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