O futuro do país do futuro

A independência do Brasil é simbolizada pelo “Grito do Ipiranga”, ocorrido no dia 7 de setembro de 1822, às 16h20min30s, às margens do Riacho Ipiranga, proferido por D. Pedro. Para os astrólogos, esse foi o momento em que o Brasil nasceu como país independente e o mapa é montado a partir dessa data, hora e local, com o Sol em Virgem, a Lua em Gêmeos e o ascendente em Aquário, base para nossas análises e prognósticos.

O ascendente em Aquário nos apresenta o Brasil como um país do futuro, onde existe a possibilidade de lutarmos pela liberdade, igualdade e fraternidade entre todos. Mas na Casa 1 do nosso mapa, portanto ainda no ascendente do País, temos também o signo de Peixes, ligado tanto à fé, à espiritualidade, ao misticismo, à música e às águas, quanto às drogas, à dissimulação, à mentira e à corrupção. A presença de Netuno, deus dos oceanos, regente de Peixes e com características semelhantes às citadas acima, há muito tempo transitando em conjunção ao Ascendente do Brasil, nos afeta diretamente, dando continuidade às tragédias por falta ou excesso de água, aumentando o risco de epidemias, problemas nos presídios e baixa qualidade de nossa sáude pública.

A corrupção é uma das facetas de Peixes e Netuno. Talvez por isso, por mais de um ano consecutivo o Brasil teve mau desempenho no relatório do Índice de Percepção de Corrupção da ONG Transparência Internacional. Outro aspecto dessa configuração é a violência geral, originada na profunda desigualdade social existente no Brasil, e o tráfico de drogas, aspectos que dão origem a uma imagem negativa do País, principalmente da cidade do Rio de Janeiro, regida pelo signo de Peixes.

Por outro lado, Netuno entra em Peixes definitivamente em fevereiro de 2012 e promete um novo de ciclo – de 13 anos – de inspiração e solidariedade entre os povos. O planeta fará um trígono com Marte do mapa radical brasileiro, apontando para mudanças em nossa intervenção no mundo, talvez de uma forma mais suave e agregadora.

A presença de Plutão no signo de Capricórnio e na Casa 11 do mapa do País, ligada ao Poder Legislativo, indica que as transformações nessas áreas influenciarão o País ainda por muitos anos. As denúncias em relação a deputados, senadores e à corrupção em geral irão continuar. Na medida em que Plutão for se aproximando de um grande trígono com o Sol do Brasil, com seu auge em 2016, a reputação do País estará em evidência; é provável que mudem os paradigmas da economia mundial e possamos ter uma posição bastante influente em termos econômicos e políticos.

Saturno inaugura sua entrada na Casa 9, casa de nossa política exterior e do poder judiciário, com o discurso que a presidente Dilma Rousseff fez na abertura da Assembleia Geral da ONU, em setembro, em que analisa a crise econômica internacional, deixando clara sua visão de que o grupo dos sete países mais ricos do mundo não tem mais condições políticas para resolver a crise econômica sozinhos. Nesses próximos dois anos, provavelmente, o Brasil será chamado para participar mais ativamente de decisões internacionais. E também será mais criticado: o caso Cesare Battisti, por exemplo, terá reações internacionais envolvendo outros países, além da Itália.
Júpiter irá transitar nos signos de Touro e de Gêmeos até o final de 2012 e os aspectos que formará com planetas do mapa do Brasil ampliarão as tensões, principalmente econômicas. Júpiter em trânsito na Casa 3 e a Lua progredida direta também nessa casa apontam para a possibilidade de ampliação de investimento na área de Educação.

No segundo semestre do próximo ano, três eclipses vão impactar a vida dos brasileiros: o Eclipse Lunar, em 4 de junho de 2012; o Eclipse Solar, em 13 de novembro de 2012; e o Eclipse Lunar, em 28 de novembro de 2012. Seus efeitos perduram por seis meses, período em que deveremos estar atentos à preservação de nossos recursos naturais, à crise econômica, a um confronto com o passado, uma redefinição de nossas políticas e em que a imagem pública do País deverá ser testada. É justamente o período mais decisivo para o País cumprir seus compromissos em relação à Copa de 2014.

» Céu de brasileiro – coluna de Maggy Harrison


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