O Grito é leiolado em Nova Iorque. Confira a diferença entre as quatro versões

Uma versão do famoso quadro O Grito, do pintor norueguês Edvard Munch, foi vendido na noite de quarta-feira, dia 2, por 120 milhões de dólares na casa de leilões nova-iorquina Sotheby’s. Este é o valor mais alto já pago por uma obra de arte em um leilão. O recorde anterior pertencia à Nu, folhas verdes e busto, do espanhol Pablo Picasso, que foi vendida por 104 milhões de dólares

 

 

 

 

 

 

 

 

Munch criou quatro versões de O Grito. A que foi leiloada na quarta-feira (acima) foi feita em 1895 e é a mais colorida de todas. É também a única feita na técnica de pastel e única que estava em uma coleção particular — o quadro pertencia ao empresário noruegues Petr Olsen. Um detalhe curioso desta versão é que um dos dois transeuntes olha para baixo, em direção à baía, ao fundo.

 

 

 

 

 

 

 

Esta a versão mais conhecida da obra, a primeira “acabada”. Está abrigada na Galeria Nacional de Oslo, na Noruega, e foi pintada em 1893, usando a técnica de têmpera. Há um intenso debate entre historiadores se foi o autor ou um terceiro que escreveu, no topo da tela “Isto só poderia ter sido pintado por um homem louco”. A obra traz ainda um rascunho na sua parte de trás.

 

 

 

 

 

 

 

 

A versão acima é, possivelmente, a primeira feita por Munch de O Grito, também em 1893, como um estudo para as obras futuras. Ela está no Museu Munch, em Oslo, e foi feita com giz de cera.

 

 

 

 

 

 

 

 

Por fim a versão de 1910, última criada pelo autor, possivelmente para substituir a original que havia sido vendida naquele ano. Foi feita usando a mesma técnica da primeira versão, a têmpera. Ficou (ainda mais) famosa em 2004, quando foi roubada do Museu Munch. A peça acabou sendo recuperada, mas sofreu danos no período do extravio. Há uma grande marca causada por água na parte inferior do quadro.

 

 


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