ONU condena Síria por massacre de Houla

O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou neste domingo, dia 27, “nos termos mais firmes”, o governo sírio pelo massacre de Houla, no qual morreram ao menos 108 pessoas no sábado na sexta-feira, dia 25.

Em um comunicado do organismo, seus quinze membros, incluindo a Rússia, aliada história do governo Bashar al-Assad na Síria, destacam que os ataques “utilizaram disparos de artilharia e tanques do governo contra um bairro residencial” e pedem ao presidente que o presidente al-Assad que retire o armamento pesado das cidades sírias.

“Os membros do Conselho de Segurança reafirmaram que qualquer tipo de violência, proveniente de qualquer das partes, deve cessar. Os responsáveis pelos atos de violência prestarão contas”.

O Conselho de Segurança da ONU é formado por dez membros rotativos e cinco permanentes (Rússia, China, Estados Unidos, França e Reino Unido). Medidas mais duras contra o governo de Bashar al-Assad vinham esbarrando na posição da Rússia. O embaixador britânico junto à ONU, Mark Lyall-Grant, qualificou de insuficiente, mas importante, o comunicado do Conselho de Segurança.

O número de mortos em al Haula pode ser ainda maior. O chefe dos observadores da ONU na Síria, o general norueguês Robert Mood, disse neste domingo (27) ao Conselho de Segurança do órgão que 116 pessoas morreram e cerca de 300 ficaram feridas no massacre na cidade de Haula.

Anteriormente, os observadores militares e civis da missão de supervisão da ONU no país informaram que, ao entrar em Haula, haviam encontrado 92 corpos, entre eles os de 32 crianças.

Apesar da posição da ONU, o regime de Bashar al Assad negou seu envolvimento nesse massacre, pelo qual responsabilizaram a oposição.


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