O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou nesta segunda-feira, dia 4, que os centros de informações dos três comandos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) estarão à disposição da Comissão da Verdade. O colegiado, composto por sete integrantes, terá dois anos para investigar crimes contra os direitos humanos entre 1946 e 1988.
O centro de informações detém os chamados “arquivos da ditadura”, com informações inéditas sobre os anos de chumbo (1964-1985). “Vamos facilitar todas as informações que forem pedidas”, disse o ministro. “Falamos em termos gerais, mas tudo (os arquivos) estará aberto”, afirmou Amorim, após se reunir com a comissão no Centro Cultural Banco do Brasil.
O ex-chanceler brasileiro afastou a hipótese de seu atual ministério se transformar em um empecilho para os trabalhos da comissão. “Foi a ocasião para reiterar a disposição do Ministério da Defesa em colaborar com a comissão da verdade”, concluiu.
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