Relator condena Jefferson e Romeu Queiroz

Ministro-relator Joaquim Barbosa, ministro-revisor Ricardo Levandowski e Glilmar Mendes

O ministro-relator Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), retomou na tarde de sta quinta-feira o voto sobre as acusações de compra de apoio parlamentar entre 2003 e 2004, que constam do processo do mensalão. Concluindo o voto que trata dos réus do PTB – que já foram condenados na quarta-feira pelo relator, por corrupção passiva -, Joaquim Barbosa votou pela culpa dos réus Roberto Jefferson e Romeu Queiroz e absolveu Emerson Palmieri no crime de lavagem de dinheiro.

“Eles utilizaram um mecanismo criminoso já resumido nesse item 6 deste voto, pelo qual era realizado o pagamento de vantagem indevida pelo Partido dos Trabalhadores. (…) Eu condeno, pois, os réus por lavagem de dinheiro os réus Roberto Jefferson e Romeu Queiroz”, disse acrescentando que não foi encontrada participação de Emerson Palmieri neste crime.

Neste momento, o relator vota pela culpa do único réu do PMDB que também responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, José Rodrigues Borba.

Outros condenados por lavagem de dinheiro e corrupção passiva
Nesta fase do julgamento, em que se analisa o Capítulo 6, o relator entendeu que os réus ligados ao PP e ao PL (atual PR) são culpados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, com variações de crime, de réu para réu. O ministro optou por não proclamar os resultados parciais ao longo do voto e, por isso, as condenações ainda não podem ser contabilizadas oficialmente.

O único acusado absolvido por Barbosa no capítulo atual é Antonio Lamas, ex-assessor do PL. O pedido de inocência já havia sido feito pelo Ministério Público Federal (MPF), nas alegações finais do processo, por falta de provas.

Assim que acabar o voto sobre os crimes de corrupção passiva e crimes correlatos, Barbosa abrirá a votação para os demais ministros votarem sobre a situação dos partidos da base aliada. Ontem, o relator optou por subdividir o capítulo atual, deixando para depois a análise dos crimes de corrupção ativa imputado a dez réus ligados ao PT e ao grupo de Marcos Valério.

Com informações da Agência Brasil


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