Como de costume, a presidenta Dilma Rousseff abriu a Assembleia-Geral da ONU em Nova York nesta terça-feira, dia 25. A honraria dada historicamente aos chefes de Estado brasileiros se deve ao fato de o Brasil, em 1945, ter sido o primeiro país a reconhecer a ONU. Hoje, a ONU é formada por193 países, todos representados nesta que é a 67ª edição do encontro.
A presidenta falou sobre a crise econômica mundial, e não poupou as grandes potências, fazendo duras críticas a valorização artifical da moeda norte-americana – dizendo que essa medida “confere maior competitividade de maneira espúria” – e às políticas de austeridade fiscal adotadas pelos países de primeiro mundo. “A história revela que a austeridade quando exagerada e isolada do crescimento derrota a si mesma. Nós aumentamos nossos investimentos em infraestrutura e combate à inflação, de inclusão social e combate à pobreza. Reduzimos a carga tributária e o custo da energia”, disse Dilma. A presidenta reforçou seu argumento, informando que mais de 40 milhões de brasileiros foram retirados da pobreza nos últimos anos.
Em seu discurso, Dilma também afirmou que as principais potências não podem se utilizar apenas de políticas monetárias para contornar momentos de crise e que devem criar uma política coordenada para que suas manobras não acarretem prejuízos para os países em desenvolvimento. Nessa realidade, Dilma afirmou que fica impossível para os governos emergentes não tomarem medidas que podem, erroneamente, ser confundicas com protecionismo.
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