Greve geral paralisa a Grécia

Uma greve geral convocada pelos dois maiores sindicatos do país paralisou todos os serviços públicos da Grécia nesta quarta-feira, dia 26. Contrários aos novos cortes de gastos que devem ser propostos pelo novo governo grego, o GSEE e o ADEDY convocaram todos seus filiados a se ausentarem do trabalho por 24 horas. Esta é a primeira grande greve no país desde que o governo liderado por Antonis Samaras assumiu o poder, em julho.

Escolas, museus, tribunais e órgãos governamentais estão entre os serviços paralisados. Hospitais continuam funcionando, mas com apenas uma pequena parte de seu quadro de funcionários. Serviços de transporte público da cidade de Atenas, capital do país, também estão operando em baixa freqüência. Os controladores de vôo também aderiram a greve e alguns trajetos foram cancelados.

Com medo de protestos dos grevistas, as lojas do centro da capital fecharam suas portas. A greve se opõe aos cortes de € 13,5 bilhões que o governo deve assinar. A redução será feita no orçamento do país e servirá como garantia aos credores estrangeiros que participaram do acordo de ajuda de € 173 bilhões oferecido à Grécia.

Neste final de semana o país será visitado por inspetores da Comissão Europeia, do Fundo Monetário Internacional (FMI e do Banco Central Europeu (BCE) que analisarão se o país receberá a próxima parcela de ajuda internacional. Enquanto isso, o ministro das Finaças grego assinou um acordo de um novo pacote de austeridade que deverá ser aprovado pela base governista e pelos credores estrangeiros.


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