Paris Em sua estreia solo, Nancy Alves, ex-vocalista da Big Band, de Roberto Sion (C’Est Si Bon), e filha da célebre cantora de jingles Mary Duarte (Varig, Varig, Varig!), comemora os encontros musicais Brasil-França. De Joana Francesa (Chico) a Como Diria Satie (Wisnik), passando por preciosidades como O Baião em Paris (Humberto Teixeira) e Samba Saravah, versão feita por Pierre Barouh para Samba da Benção de Baden e Vincius, achados de Jobim, Aldir, Moreira da Silva, Menescal e Bôscoli. Cercada por feras, é claro. Nancy Alves – Bossambá (independente)

Lapa Militante ativo da new Lapa carioca, há 11 anos vocalista e percussão do quinteto Casuarina, João deixou de lado o sete cordas e o pandeiro e já abre seu disco solo com um tango. Faixa a faixa, vai introduzindo novidades explicitadas pela produção esperta de Plínio Profeta. O timbre anasalado e as letras minuciosas lembram Chico Buarque. Mas há uma metralhadora giratória interior que insiste em atirar para vários lados, como acontece com seu pai, Lenine. João Cavalcanti – Placebo (Warner Music Brasil)

Madalena Uma das heranças deixadas por Steve Jobs pouco valorizadas foi o Garage Band, aplicativo que funciona como estúdio caseiro. Como tantas figuras de sua geração, a designer e fotógrafa Laura Wrona desenvolveu seu trabalho através dele, após gravitar ao redor de bandas como trio folk Aspen e a psicodélica Apple Sound, do gaúcho Júpiter Maçã. As noitadas na Casa do Mancha, na vila, foram o ponto de partida. Naturalmente, Dudu Tsuda chegou perto e, para o disco, Laura ganhou a produção de Thiago Nassif. Em tempo, R.H. quer dizer RH mesmo, de firma. Laura Wrona – R.H. Volcano (independente)

Mundo Rogério é tecladista, compositor, arranjador e produtor. Lançou três discos, excursionou pelo mundo com o Trio Mocotó, cria landscapes para as obras de Regina Silveira, toca com o pernambucano Ortinho e com seu grupo do qual participa o internacional João Parahyba. Durante anos, Rogério dedicou-se a trilhas para balé. Neste quarto CD, ateve-se a essa área, editando os trabalhos originais geralmente mais longos, concretizando ideias, chamando convidados. O resultado é de primeira. Rogério Rochlitz – Móbile (independente)


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