50,4%. Essa é a porcentagem do que o governo federal gasta de sua arrecadação com programas sociais e verbas destinadas diretamente a famílias registradas em políticas de auxílio. As informações são da Folha de S. Paulo.
O número, um recorde nacional, mostra que entre regime geral de previdência, amparo ao trabalhador e assistência, o governo da presidenta Dilma Rousseff distribuí R$ 405,2 bilhões. O valor representa 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
O aumento das despesas do governo com medidas sociais podem ser creditados ao aumento do salário mínimo, que subiu 7,5% acima da inflação, maior guinada desde o ano de 2006. Assim como as aposentadorias, pensões e benefícios trabalhistas, os programas assistências seguem o salário mínimo como referência.
A política social explica a carga de impostos nacional, que hoje representa 35% da arrecadação do governo. Em outros países emergentes da América Latina e da Ásia, a carga tributária representa entre 20% e 25% da arrecadação. Recentemente, a Argentina subiu seus impostos e se aproximou dos valores tributados arrecadados pelo Brasil.
Queda da taxa de desemprego
Os valores investidos pelo governo federal parecem estar surtindo efeito junto à população. Na última quinta-feira, dia 31, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a taxa de desemprego no país em 2012 foi de 5,5%, a menor da série histórica iniciada no ano de 2003.
Em relação ao seguro-desemprego, um novo decreto editado recentemente apresenta mudanças para quem deseja usufruir do benefício. Agora, trabalhadores que ingressarem no programa pela terceira vez terão que participar de curso profissionalizante para garantir o direito.
Programa símbolo do governo de Lula, o Bolsa Família representa a maior despesa entre os programas sociais mantidos pelo governo federal. Criado há quase dez anos, o programa passou por significativa reformulação sob a tutela de Dilma Rousseff.
A linha de ação da presidenta busca beneficiar famílias que estão abaixo da linha da miséria. Enquadram-se nessa categoria famílias cujo rendimento é inferior ao valor de R$ 70 por pessoa. Em virtude dessa meta, a despesa com o programa saltou de R$ 13,6 bilhões no fim do governo Lula para R$ 20,5 bilhões em 2012. O Bolsa Família beneficia 13,9 milhões de famílias em todo o Brasil.
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