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A Coreia do Sul apresentou nesta quinta-feira, dia 14, um novo míssil de cruzeiro que pode atacar diretamente os militares do país vizinho, a Coreia do Norte. O anúncio foi feito em Seul, capital do país, dois dias após os norte-coreanos terem realizado um terceiro teste nuclear.
As imagens do míssil foram apresentadas pelo ministro da Defesa da Coreia do Sul, que revelou que o dispositivo pode ser disparado de um navio ou de um submarino e que pode ser muito certeiro em seu alvo.
“O míssil de cruzeiro apresentado hoje é uma arma guiada de precisão que pode identificar e atacar a janela do gabinete de comando do quartel-general do Norte”, declarou Kim Min-Seok, porta-voz do ministério.
Para desenvolver seus armamentos, a Coreia do Sul conta com o apoio dos Estados Unidos, que mantém 28.500 homens no país realizando um “guarda-chuva” em caso de ataque nuclear por parte dos vizinhos do Norte. O acordo prevê que, em troca da proteção, os sul-coreanos limitem seu número de mísseis.
Em outubro do ano passado, um novo acordo feito entre a Coreia do Sul e os EUA permitiu que o país asiático triplicasse o alcance de seus novos mísseis. Anteriormente, o país podia produzir apenas mísseis que chegassem a 300 km de distância.
Com o novo míssil, o país tem em seu alcance a Coreia do Norte e parte da China e do Japão. No entanto, as tensões do país são com seu vizinho do norte, cujo novo teste com um dispositivo nuclear foi considerado um afronte à ONU e à toda comunidade internacional.
Especialistas acreditam que o país comandado por Kim Jong-un pode realizar um novo teste nuclear nos próximos dias ou semanas. O terceiro teste causou tensão e provocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, que condenou a ação.
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