Foto Agência Brasil
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), acusado de homofobia e racismo, determinou nesta quarta-feira, dia 27, a prisão do manifestante Marcelo Régis Pereira, que o chamou de racista logo no início de audiência pública do colegiado.
Pediu para que a Polícia Legislativa retirasse o homem do plenário, o deputado citou o artigo 139 Código Penal, que trata de difamação “Aquele senhor de barba vai sair preso daqui porque me chamou de racista”, disse Feliciano. Pereira, no entanto, não foi preso, apenas conduzido para fora do recinto.
“Sou negro, pobre e gay, por isso que me prenderam”, disse o manifestante à imprensa.
Após o tumulto, a Polícia Legislativa da Câmara limitou o acesso de pessoas à comissão para tentar viabilizar o debate. A pedido do deputado, o acesso foi permitido apenas a deputados, jornalistas e debatedores.
A audiência pública foi marcada para discutir a contaminação do solo por chumbo na cidade baiana de Santo Amaro da Purificação.
Foi a terceira reunião da Comissão de Direitos Humanos e Minorias presidida por Feliciano. As duas primeiras tiveram que ser canceladas depois de tumulto provocado por manifestantes contrários à permanência de Feliciano na presidência.
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