Descabelando o macaco Simão

Buemba! Buemba! O braço armado da gandaia nacional está solto. No país da piada pronta, onde 200 pessoas morrem em acidente aéreo e o único preso é o dono do puteiro, onde o presidente do Senado é absolvido e a amante vira capa da Playboy, só quem nos redime é ele: José Simão, o esculhambador-geral da República, o macaco mais festejado da imprensa brazuca, o colunista mais irreverente do País.

E por falar em Brasil, finalmente a Cartilha do Lula foi lançada. Você compra o dicionário lulês-português e ganha uma compilação de verbetes de tucanês e antitucanês inteiramente grátis. Mais educativos do que o Aurélio e o Houaiss! Mais reveladores do que a caixa-preta do Airbus da TAM! Nas prateleiras desde 11 de setembro. O título não podia ser outro: José Simão no País da Piada Pronta. E por que o lançamento no dia 11 de setembro? Porque não é lançamento, é atentado! Rarará! Atentado ao pudor e ao decoro. Atentado à sisudez da grande imprensa e às idiotices do Congresso.
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O livro foi lançado pela Editora do Bispo. Fundada em 2005 pelo jornalista Xico Sá e pela artista plástica Pinky Wainer e versada em temas polêmicos como sexo, drogas e rock’n’roll, a Editora do Bispo é a primeira no Brasil a defender oficialmente a livre reprodução de seus livros. Ao xerox, companheiros! E sabe o que o cabeleireiro do Simão comentou quando ouviu o nome da editora? “Caramba, esses bispos estão atirando pra tudo que é lado.” Mais uma jogada de marketing da Igreja Universal do Reino de Deus? Toca a explicar para o camarada que a editora não tem nada a ver com a Record. Nem com o PL. Mas aceita dízimo e contribuições! Aleluia!

Voltando ao que interessa, o livro vem coroar o atual momento de José Simão. Sua coluna na Folha de S.Paulo, publicada em outros dez jornais do País, acaba de completar 20 anos. O programa de rádio Buemba! Buemba!, gravado com Ricardo Boechat, já é transmitido diariamente pela Band News FM para sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Brasília. Nunca se viu tanto motorista dando gargalhada no engarrafamento! “Um dia desses uma mulher de Brasília me mandou um e-mail contando que havia batido o carro na hora do meu programa e não conseguia parar de rir; o outro motorista puto e ela dando risada. Rarará!”, conta. Em plena forma, o Macaco ainda encontra tempo para gravar o Monkey News, quadro da TV UOL que ele apresenta com Rodrigo Flores, gerente-geral de notícias do site, além do Ondas Latinas, programa semanal sobre música latina da Rádio UOL.

Com tantas atividades, José Simão é obrigado a manter uma rotina para lá de disciplinada. Acorda todos os dias às sete da matina e liga o laptop para ver as principais notícias. “Pulo da cama com uma curiosidade enorme para saber o que está acontecendo”, confessa. Checa os e-mails em busca das melhores sugestões enviadas pelo público e as incorpora à pauta do dia. Até as oito e meia, despacha o roteiro para o programa de rádio e entra no ar ao vivo às quinze para as nove. Vencida a primeira etapa, Simão sai para tomar uma média na padaria e aproveita para captar, de orelhada, a voz rouca das ruas. É a enquete diária do Simão, o DataPadaria, a pesquisa de opinião pública mais certeira do planeta. A coluna da Folha fecha às duas da tarde e Simão corre para o UOL, não sem antes rabiscar outro roteiro.

Roteiro? Sim, José Simão não faz nada sem roteiro. E ai de quem ousar improvisar. “Em rádio e em TV, não pode haver silêncio”, ele diz. “E se der branco? E se eu me atrapalhar e não souber o que dizer depois de uma fala do Boechat ou do Rodrigo?” O desespero se justifica. “Ele é super-CDF”, entrega Rodrigo Flores. “Não adianta propor uma inversão na ordem dos temas ou sugerir alterações na pauta. Ele morre de medo de não saber o que dizer na hora agá, embora isso jamais tenha acontecido.”

De fato, silêncio e branco são coisas raríssimas em uma conversa com Simão. O cara fala mais que a boca. 220 volts. Nem no cinema ele fica quieto. “Se vou com um amigo e ele fica quieto, me descabelo achando que ele não está gostando da minha companhia”, explica. “O público, claro, quer me matar.” Um dia, uma leitora escreveu para o Simão contando que o havia visto no cinema. “Você sentou, falou, falou, falou, e saiu na metade do filme. Era você mesmo?”, a moça queria saber. Sim, querida, não restam dúvidas: era o Simão em pessoa (em macaco?).

Até a amiga Pinky Wainer, que o conheceu na Bahia no carnaval de 1971 e de quem nunca mais se distanciou, treme ao tocar no assunto. “Fui uma única vez ao cinema com ele. Nunca mais! Foi uma das experiências mais constrangedoras da minha vida”, jura. Vetar o cineminha foi uma estratégia bem-sucedida para manter a amizade. Pelo menos assim o filme não atrapalha a conversa dos dois! “O Simão é um grande amigo, uma pessoa extremamente leal e um cara que ri o tempo todo de si mesmo, o que é fundamental para fazer os outros rirem”, diz Pinky. “Quando a gente se fala, nenhum dos dois consegue parar de rir. Ele me chama de ‘Judia Filha da Puta’ e eu o chamo de ‘Turco Pão-Duro’. Também batemos muito papo pelo Messenger. Ele não gosta de telefone.”

Anos baianos
Nascido na Vila Mariana, em São Paulo, em meados dos anos 40, José Simão ganhou o apelido que o consagrou ainda no colégio. “Havia um personagem de história infantil chamado Macaco Simão e, por causa do meu sobrenome, o apelido pegou”, conta. Na hora de escolher uma profissão, entre Engenharia e Medicina ele optou pelo Direito e rumou para o Largo São Francisco. No final dos anos 60, preferia matar aula para ir assistir à gravação do programa de rádio apresentado pelo cantor Erasmo Carlos. Resultado: largou a academia em 1969. “Tomei um ácido e caí fora. Acadêmico por acadêmico, prefiro os Acadêmicos do Salgueiro. Rarará!” Encheu a mala (de roupa, e não de dinheiro!) e voou para Londres.

Voltou diretamente para o Rio, onde passou dois anos aplaudindo o pôr-do-sol nas Dunas da Gal, em Ipanema, com sua calça boca-de-sino e o cabelo no meio das costas. Em fevereiro, fugia para Salvador atrás do trio elétrico. Logo a Bahia tornou-se presença constante em sua vida. Morou um tempo lá e, com amigos baianos, abriu no final dos 70, em São Paulo, uma filial do ZanziBar, agitado boteco de Salvador. A bodega ficava na Rua dos Pinheiros, antro da boêmia paulistana, e selou sua amizade com diversos jornalistas. “Ex-futuro bacharel, Simão virou sócio de bar e, na época, incrementava o orçamento traduzindo livros de Octavio Paz e Gertrude Stein”, lembra o jornalista Matinas Suzuki Jr., que ia ao ZanziBar para rir das coisas que ele falava, percorrendo as mesas até alta madrugada. Hoje, é bom que se diga, Simão é abstêmio.

Foi o poeta Waly Salomão – também baiano, amigo de Simão e figurinha carimbada no ZanziBar – quem o apresentou à turma da Folha de S.Paulo. Lílian Pacce o convidou para trabalhar no suplemento dominical “Casa & Cia.” e, logo depois, Simão foi incorporado à “Ilustrada”, primeiro como editor assistente e, em seguida, como autor de uma coluna sobre televisão, inaugurada em 1987. Três anos depois, Simão incluiria temas de política em seus textos. “O cotidiano de Brasília, com a briga de irmãos, a Barbie do Cerrado e as cascatas da Casa da Dinda, tornou-se muito mais interessante do que qualquer novela”, alfineta. “É assim até hoje. E como eu não tenho ideologia nenhuma, aproveito para esculhambar geral.”

Simão foi casado com um baiano durante três décadas. Conhecido por publicar fofocas na seção Pimenta do Salomão, do site Babado, o jornalista Antônio Salomão morreu em junho do ano passado em decorrência de um câncer na garganta. Drama. Mas quem disse que o Macaco perdeu o humor? Que nada! Simão continuou escrevendo a coluna e gravando seus programas com a irreverência de sempre. O corpo sofreu alguns abalos sísmicos (ou simiescos?): Simão teve anorexia. “Minha perna ficou parecendo um cabo de vassoura”, lembra. Um look de causar frisson na São Paulo Fashion Week… Em seguida, Simão foi vítima de uma perda parcial da memória, que culminou em uma espécie de dislexia. “Quando pegava um jornal, eu só conseguia entender os títulos. As letras menores se embaralhavam e eu tinha de ler dez vezes cada frase.”

O choque, no entanto, jamais comprometeu a qualidade de suas tiradas. É humor, e não sangue, o que corre nas veias e artérias de Simão. Um humor que vai muito além das caretas que faz e das gargalhadas que solta. Um humor capaz de esculhambar qualquer figura pública sem perder a ternura. Um humor genial, daqueles que subvertem a sintaxe e brincam com as palavras para inventar apelidos tão criativos como Picolé de Chuchu (Geraldo Alckmin), Belzebush, Dom Doca FHC e Dona Pizza Ruth. “É um humor inabalável”, conta Matinas Suzuki. “No velório do Salomão, percebendo que havia várias pessoas chorando, Simão cochichou no meu ouvido: ‘Afinal, quantas viúvas tem aqui?’. Ele não fica cinco minutos sem dizer algo engraçado.” Repaginado depois de um ano e quatro meses, o Macaco acaba de comprar um apartamento maior, também nos Jardins, e está de mudança para lá com o novo companheiro. Vida nova!

Aprendendo com o Macaco
O estilo único de Simão incorpora o tempo todo os sotaques e expressões que ele colhe pelo mundo afora. É a cultura espontânea do Brasilzão que aflora de seus bordões. “Hoje, só amanhã”, por exemplo, é linguagem de rua da Bahia. “Nóis sofre, mas nóis goza” é o nome de um bloco de carnaval do Recife. “Quem fica parado é poste” é citação da marchinha Eu Quero Rebolar, gravada por Risadinha nos anos 50. “Buemba! Buemba!” foi emprestado do finado colunista social Ibrahim Sued, dono do imortal “Bomba, bomba, bomba…”. “O braço armado da gandaia nacional” foi sugestão de uma assessora de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente. “Colírio alucinógeno” foi enviado por um leitor…

Também são meninos de rua os verbetes dos dicionários do Simão. O tucanês, por exemplo, nasceu nos quintais do tucanato. “Eram expressões reais, que eu ouvi da boca dos tucanos”, Simão conta. “Eles são pernósticos, arrogantes, com uma linguagem que não diz nada. Teve um tucano que chamou ‘seca’ de ‘des-
conforto hídrico’. ‘Aumento de preço’ virou ‘reposição tarifária’. Aí eu inventei o dicionário do tucanês, o famoso engana-trouxa.” A Cartilha do Lula, por sua vez, é a versão estereotipada e preconceituosa do atual governo, criada para ajudar os companheiros a desvendar os discursos do presidente. Pura farra.

Já o antitucanês, a antítese pronta e acabada do tucanês, sem rodeios nem papas na língua, foi criado a partir de letreiros e cartazes que Simão encontrou pelas ruas ou pôde ver por meio de fotos enviadas a ele por seus colaboradores. Começou com uma desentupidora de Belo Horizonte chamada Rola Bosta, incluiu a boate gay Dama de Paus e vem ganhando novos verbetes até hoje. “O Brasil é o país da piada pronta. Fazer humor aqui é difícil por causa da concorrência. Tudo é esculhambável. É o país da esculhambaria, esculhambação com putaria. Nada desperta mais interesse nos brasileiros do que essas duas coisas”, resume.

O Macaco é pop
A disposição de olhar pela janela, flagrar a vida lá fora e transmitir a indignação geral em frases curtas e claras, cheias de duplo sentido, faz de José Simão um artista pop. Pop como a almofada estampada com o retrato de Mao Tsé-tung by Andy Warhol que ele tem no sofá da sala. Pop como os palavrões que ele adora usar por refletirem a prosa das ruas: “pau é pau, bunda é bunda e puteiro é puteiro, ou você já ouviu alguém dizer bumbum e casa de tolerância?”. Curiosamente, os textos de Simão, pop como ele, são festejados também pela inteligentsia. “Já fizeram umas 30 dissertações de mestrado sobre meu trabalho”, diz. “A academia me leva a sério e eu não levo a academia a sério. Rarará! Eu queria mesmo era fazer charge, mas não sei desenhar! Acho estranho virar objeto de estudo.”

Motivos para isso não faltam, Simão. Teu humor é pródigo, informativo, necessário. Triste a imprensa que se exime de fazer humor. Quando isso acontece, perde-se uma preciosa habilidade de análise da notícia, marcas do teu trabalho. “Essa mobilidade, esse seu humor colado ao jornalismo, é um dos segredos de sua permanência”, escreve Matinas Suzuki no prefácio de No País da Piada Pronta. “Poucas vezes os esquematismos do vovô Freud tiveram tanta razão: nossa gargalhada prazerosa diante das tiradas de Simão, ao ler o jornal no café da manhã ou ao ouvir o rádio do carro no trânsito, é uma compensação por nossos impulsos primários de insultar os políticos estarem há muito reprimidos.” E diz mais: “Todas as manhãs, nos últimos 20 anos, Simão nos dá a chance de sermos outra vez aquele menino que ria gostosamente quando a mãe fazia cócegas na barriga.”
Alguém aí discorda do Japa?
Vai indo que eu não vou.
Acorda, Brasil!
Que eu vou dormir.

ALGUNS VERBETES DOS DICIONÁRIOS QUE JÁ DESBANCARAM O AURÉLIO E O HOUAISS

Dicionário lulês
Amazona – companheiro que adora uma gandaia
Centelha – casa do companheiro que pegou fogo no teto
Parapeito – sutiã
Picardia – companheiro com doença venérea
Subtrair – adultério debaixo d’água

Dicionário tucanês
Condutor de veículo vertical – ascensorista
Desconforto hídrico – seca
Gerenciamento da demanda – racionamento
Hipossuficiência econômica – pobreza
Informalidade ocupacional – bico

Dicionário antitucanês
Bloco carnavalesco Pula Corno
Casa de crédito Tapa Buraco
Funerária Só Falta Você
Médico urologista Sálvio Pinto
Motel Entrometeu

AS VÍTIMAS MAIS FREQÜENTES DO BRAÇO ARMADO DA GANDAIA NACIONAL:

Renan Avacalheiros:
“Declaração bombástica do Renan: ‘Fui vítima da imprensa’. Claro, a Mônica Veloso era jornalista! Era jornalista e acabou capa da Playboy, ou melhor, da Playboi. Aliás, o rebanho do Renan vai fundar a AVA: Associação das Vacas Anônimas. Rarará! Trajetória política do Renan Avacalheiros: começou com uma perereca e acabou engolindo sapo. E a CANSAÇÃO continua. Ô homem para dar canseira! Parece lagartixa: corta a cabeça e o rabo continua pulando. Na primeira votação secreta, foi absolvido por 40 senadores. São os 40 de sempre: Renan Babá e os 40 senadores. No Brasil tudo cai: peito, bunda, avião… Só não cai senador! Hoje, só amanhã!”

Oscar Maroni:
“Macaco Simão Urgente! Direto do País da Piada Pronta! Acidente mata 199 no aeroporto de Gozonhas e o único preso é o dono do puteiro! E o Maroni pediu asilo em oito países. Chechênia e Butão se candidataram. Ilhas Virgens recusou! Rarará! E eu quero saber onde foram parar as Quengas desempregadas. Depois do Bolsa-Família, o governo vai ter de lançar outro programa: o Roda-Bolsa. E tudo culpa do Kassaboate. O Kassab está perseguindo as perseguidas! Aberta a temporada de Kassab às Quengas. Ele quer deixar o povo NA MÃO! Rarará! Teve até um internauta que me escreveu contando que o avô tentou o suicídio. Tomou de uma só vez 40 viagras encalhados. É mole? É mole, mas sobe!”

Heloísa Helena:
“Heloísa Helena conclama a militância! Encontrem aquele dentista filho dum CORNO! O pivô da Heloísa Helena caiu em pleno debate na TV! Caiu, não! Fugiu. Fugiu do regime socialista. Nem o pivô agüentava mais ela. O pivô era um dissidente. E sabe por que o dente voou? De tanto ela defender a esquerda com unhas e dentes. Ou foi uma homenagem ao Tião Macalé? Rarará! E a Heloísa Helena banguela ficou com a cara da Chiquinha do Chaves. E ela vai mudar o nome do partido. De PSol para PDSol: Partido do Dente Solto. E sabe o que a Marta falou pra ela? RELAXA E COLA!”

Galvão Urubueno:
“Buemba! Buemba! O Galvão Urubueno vai ganhar medalha de ouro em berro. Ele grita mais do que o Tarzan querendo comer a Chita. Bonus track de domingo: Galvão MAGDO Bueno torcendo pela seleção do Fashion Dunga. E diz que a última frente fria não veio da Argentina; veio direto do pé do Galvão. Aquilo é que é urucubaca. Que eu vou pingar meu colírio alucinógeno.”

Lucianta Gimenez:
“O melhor da semana ficou por conta da Lucianta Gimenez, minha morenanta predileta. Preta Gil explicava que seu pai (o minestrel Gil) teve dificuldade em registrá-la porque o escrivão não queria aceitar o nome Preta. E aí o pai argumentou: ‘Por que não pode Preta se tem Branca, Rosa, Violeta?’. E a Lucianta: ‘PRISCILA!’. Priscila agora é cor? Priscila, a Rainha do Deserto! Arco-íris gay. Aliás, esse é o arco-íris da Lucianta: preta, branca, rosa, violeta e Priscila. Daltonismo mental! A Lucianta Gimenez devia ter uma sitcom. I LOVE LUCIANTA!”

Bin Lamen:
“Bin Laden rides again! Bin Lamen, o terrorista instantâneo! O Bin Laden é terrorista ou videomaker? Dois novos vídeos! E de barba pintada! Tintura Al Qaeda! Ou então ele acordou gritando: ‘Vai combrar Grecin 2000 bro titio assustar Bush’. Outros acham que é o Enéas ressuscitado: ‘Meu nome é Osama!’. Rarará! E avisa pro Belzebush que eu sei onde o Bin Laden está escondido. No porão do Habib’s. Por R$ 0,89. Vamos moer o Bin Laden para fazer esfiha! E diz que o Bin Laden não é saudita, é maldita. Rarará! E diz que ele tem um primo gay: o MIN RABEN!”

Vampiro Anêmico:
“Serra, o Vampiro Anêmico, propôs pro Sérgio Cabral fazer um trem meio bala entre São Paulo e Rio. Com escalas, vai parando nas cidades. Então não é mais bala, é pirulito. Trem-pirulito. E o Serra foi o único ministro da Saúde com cara de doente. No Rio tem bala perdida, mas pelo menos é inteira. E trem-bala é assim: o CV manda bala para São Paulo e o PCC devolve bala pro Rio. Trem-bala-perdida. Só que o trem foi inaugurado antes do previsto. E já veio com ministro dentro! Foi saudado com salva de tiros! Então não era bala perdida, era bala encomendada! Rarará! Trem-manda-bala!”

Lula:
“O presidente está viajando de novo! Ele viaja tanto que não sabe se está indo ou voltando. Diz que ele também vai aderir ao Cansei. Cansei de viajar! Rarará! E o Lula devia abrir uma companhia aérea: Lu-Linhas Aéreas! Agora ele só quer conversar sobre etanol. No mês passado, ele confundiu o desfile do Sete de Setembro com desfile de escola-de-samba. ‘Marisa, essa escola tá muito chata, vamo pro camarote da Ambev’. Cartilha do Lula. Mais um verbete do óbvio lulante: ‘patriótica’. Ótica que vende óculos para patricinhas. Rarará!”


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