Seminários Brasileiros – Investimento em Infraestrutura: Base do Desenvolvimento

Desde a década de 1980, o Brasil tem investido pouco em infraestrutura (energia, logística, telecomunicações e saneamento). Esse atraso, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou em sua palestra proferida no seminário Rumos da Economia, da revista Brasileiros, em abril de 2013, transforma-se agora em oportunidade para que o País realize investimentos nessa área estratégica para o seu crescimento econômico e para a melhoria da qualidade de vida da população. Investimento, afirmou o ministro, com demanda assegurada e, por isso, com grande potencial de lucratividade.

Gargalos logísticos, como os frequentes congestionamentos nos portos, aeroportos e rodovias, evidenciam o problema da falta de uma infraestrutura condizente com as necessidades de um país com enorme potencial de desenvolvimento, mas que possui fornecimento e escoamento de mercadorias limitados. Isso afeta a competitividade das empresas porque afeta o tempo de locomoção dos produtos.

Embora tenha recuperado os investimentos em infraestrutura nos últimos anos, o Brasil precisa ganhar velocidade e investir mais para atender a demanda. O Estado, para implantar esses investimentos, deve dividir a tarefa com o setor privado. É nessa direção que o governo brasileiro se encaminha, anunciando um programa de concessões no valor de R$ 470 bilhões para obras de logística (rodovias, ferrovias, portos e aeroportos) e projetos de energia elétrica e petróleo e gás.

Mas como atrair investidores privados para empreendimentos de longo prazo no Brasil? Existem riscos institucionais e regulatórios? As premissas dos projetos são satisfatórias? Como estimular as instituições financeiras a participar do crédito de longo prazo?

Essas e outras questões serão debatidas no seminário Seminários Brasileiros – Investimento em Infraestrutura: Base do Desenvolvimento, com presença de representantes do governo, empresários, economistas e outras autoridades no assunto.

Crescer e se desenvolver, o País não pode errar. Precisa aproveitar a oportunidade de investir em infraestrutura para aumentar sua eficiência, reduzir seus custos e, dessa forma, contribuir para o bem-estar de toda a sociedade.