Programa Mais Médicos é coerente com recomendações da Organização Pan-Americana da Saúde

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), que desempenha a função de escritório regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou um comunicado na tarde de ontem (23), no qual defende o Programa Mais Médicos, do governo federal brasileiro. No texto, a OPAS/OMS afirma que as medidas para universalizar a cobertura em saúde no país são coerentes com as recomendações da OMS.

A entidade defende que o Brasil possui uma média de médicos por habitante “menor que a média regional e a de países com sistemas [de saúde] de referência”. Para a OPAS/OMS é correta a iniciativa de levar médicos, em curto prazo, para regiões afastadas. Por fim, o comunicado afirma que a atuação por dois anos no SUS de graduandos em medicina, juntamente com o crescimento do sistema, deve garantir maior equidade no serviço público de saúde no Brasil.

Leia a íntegra do comunicado da OPAS/OMS

A Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil informou que está acompanhando do debates nacionais sobre como fortalecer a atenção básica e primária de saúde no Brasil. A OPAS/OMS vem trabalhando com atores nacionais para dar seus aportes e vê com entusiasmo o recente pronunciamento do Governo brasileiro sobre o Programa “Mais Médicos”.

Segundo a OPAS/OMS, essas últimas medidas guardam coerência com resoluções e recomendações da Organizaçãosobre cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor saúde equidade na atenção à saúde da população. O Programa também está direcionado a construir uma maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas. Países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação dessas medidas.

A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS.

Com Agência Brasil.


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