Morreu nesta quinta-feira em Buenos Aires, aos 92 anos, o artista plástico argentino León Ferrari. Pintor, gravador, escultor, artista multimídia, Ferrari iniciou sua produção artística como escultor na Itália, aonde residiu por três anos, na década de 1950. Em 1955, em Milão, na Galeria Cariola, realizou sua primeira exposição individual.
De volta a Argentina, em 1965, integrou o movimento cultural de forte cunho político desenvolvido em torno do Instituto di Tella, em Buenos Aires, e abandonou a produção abstrata. Polêmico e questionador, Ferrari e família radicaram-se em São Paulo, em 1976, fugindo do regime ditatorial instaurado em seu país. No Brasil, tornou-se próximo de artistas como Regina Silveira e Julio Plaza. Em 1983, mostra individual realizada por ele foi laureada pela APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), como a melhor daquele ano.
O retorno à sua terra natal deu-se em 1991. Em 2007, Ferrari recebeu o Leão de Ouro da 52ª. Bienal de Veneza. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Em maio de 2010, na edição 4 da revista ARTE!Brasileiros, a historiadora e curadora argentina Adrea Giunta publicou um perfil de Ferrari. Leia aqui.
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