Esta coluna bem poderia se chamar “Benditos Livros” ou “Livros Bem-ditos”. Mas o fã de literatura nesses tempos de leituras apressadas certamente pensaria se tratar de uma coluna de livros evangélicos ou de auto-ajuda. Longe disso. O “mal-dito” aqui proposto é uma brincadeira que vai de obras consideradas malditas mesmo, no sentido de que foram censuradas e perseguidas, quase sempre de grande valor literário e histórico; àqueles com relevância pelo caráter transgressor e de excelência literária. Nos dois casos, não aparecem nas listas das grandes obras ou mesmo dos clássicos.
É uma seleção pessoal, criada a partir de mais de três décadas como leitor curioso, daqueles que apreciam ler as orelhas e as contracapas de velhas edições em sebos e não confia muito nas indicações das resenhas da imprensa apenas. É também resultado da experiência de quem, há vinte anos, resenhou ou resenha livros para publicações como Gazeta Mercantil, Entrelivros, Valor Econômico e Brasileiros, entre outras publicações. O propósito é um só: instigar fãs da boa literatura a descobrir que o mundo da literatura vai além das convencionais e repetitivas listas de clássicos, sem tirar seus méritos e valores.
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