50 anos de Vidas Secas

Arquivo Pessoal
Nelson Pereira dos Santos (à esq.), no set de filmagem de Amuleto de Ogum (1974)

Em 23 de agosto de 1963, há exatos 50 anos, Vidas Secas entrou em cartaz nos cinemas brasileiros. Dos filmes mais emblemáticos do Cinema Novo, a adaptação de Nelson Pereira dos Santos para o clássico de Graciliano Ramos expôs mazelas de uma realidade cotidiana, infelizmente, replicada em sucessivas gerações, mas poucas vezes vista na tela grande. Em julho de 1964, Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, chegou aos cinemas e consolidou  o movimento estético, que  agrupou outros importantes cineastas, como Ruy Guerra, Joaquim Pedro de Andrade e Leon Hirszman.

Cruzando influências do Neo-Realismo italiano e da Nouvelle Vague francesa, o Cinema Novo, com seu forte tom de denúncia social, foi também um dos grandes oponentes ao regime militar instaurado no País com o Golpe de 1964.

Em 22 de outubro, em plena atividade, Nelson Pereira dos Santos completará 85 anos. Celebrando as duas efemérides – os 50 anos de Vidas Secas e os 85 de Nelson – o Itaú Cultural, de São Paulo, dedicou a 16ª edição do projeto Ocupação ao cineasta paulista. A mostra seguirá aberta para visitação até 8 de setembro (saiba mais

Na edição 55, de fevereiro de 2012, ocasião na qual o cineasta lançou o documentário A Música Segundo Tom Jobim, Brasileiros publicou entrevista com Nelson Pereira dos Santos. Confira.


Comentários

2 respostas para “50 anos de Vidas Secas”

  1. The best Brazilian film, Vidas-Secas is. Form-oriented and non-fiction film. I love this great movie.

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