É, realmente, os últimos anos da carreira do craque Kaká são dignos de serem totalmente apagados.

Com status de estrela do futebol mundial, o brasileiro saiu do Milan em 2009 e seguiu para a Espanha, onde defenderia o galático Real Madrid, que na mesma janela contratou também o português Cristiano Ronaldo, então melhor jogador do planeta.

Durante esse período, Kaká juntou mais contusões do que títulos e nas conquistas não foi relevante em quase nenhuma delas. Quando não era o joelho, era o quadril, quando não era o quadril, era o púbis… 

Sem sequência, Kaká foi sendo deixado de lado. Da titularidade absoluta passou para o banco. Depois, nem mais relacionado ele era. Sem jogar, consequentemente parou de ser convocado para a seleção.

De solução, Kaká virou um enorme elefante branco no Real Madrid, já que foi contratado por  € 65 milhões (R$ 205 milhões nos valores atuais) e tinha salário de € 10 milhões (R$ 31,5 milhões). A prova de tal constatação está no valor de transferência da volta do atleta ao Milan: 0! Isso mesmo, só para se desfazer de um alto salário de jogador considerado inútil nos planos merengues, os italianos arcarão apenas com os vencimentos do brasileiro, que segundo circula na imprensa mundial, foi abaixado mais que a metade e ficará em torno dos € 4 milhões (R$ 12,5 milhões) por temporada. O contrato é de dois anos.

Na Itália, Kaká volta a usar o número que o consagrou para o mundo, a camisa 22 rossonera, com a qual ganhou tudo, Campeonato italiano, Copa da Itália, Liga dos Campeões da Europa, Mundial de Clubes da Fifa…

Na época, Kaká era um jovem craque em meio a experientes estrelas do futebol mundial, casos de Maldini, Nesta, Cafu, Seedorf e Inzagui. Agora a realidade é outra, aos 31 anos, o meia chega com a função de balancear o jovem time rubro-negro, que conta com a jovem e promissora dupla El Shaarawy e Balotelli.

Desesperado para jogar, Kaká tenta sua última cartada para ser lembrado por Felipão e, quem sabe, estar na lista dos convocados para a Copa do Mundo em 2014. Além da Copa, essa também pode ser a última oportunidade do jogador em uma equipe de ponta na Europa. Após o fiasco de sua passagem pela Espanha, ele foi recebido de volta  a Milão mais pela sua história do que pelo seu futebol atual, porém, terá o dever de provar que ainda pode ser o craque da camisa 22 e não o da camisa 8, que vestiu em Madri.

Confira golaço do craque contra o Manchester United, em 2007, ano em que o Milan levou a Champions League e Kaká foi artilheiro da competição




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