Dois abraços. Dois destinos.
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O primeiro na Copa do Mundo de 1990, na Itália. Depois de driblar a defesa inteira do Brasil e dar o passe para Caniggia marcar e eliminar a seleção de Lazaroni do Mundial, Maradona abraçou Alemão, seu companheiro de Napoli e amigo.
O segundo, na terça-feira (dia 19). Messi e Ronaldinho Gaúcho, aprendiz e mestre. O futuro e o passado do Barcelona. O argentino comandou a seleção porteña. O brasileiro foi apenas um esboço do craque de outrora, que encantava e ensinava o aprendiz na Catalunha. Gaúcho ainda busca o futebol-arte que fez o mundo curvar-se aos seus pés, anos atrás. Maradona, aquele do primeiro abraço, disse que nunca viu um Brasil tão pequeno como no jogo na China, que ele assistiu in loco.
Depois da derrota na Itália, decretou-se o fim da Era Dunga. Para a imprensa e a opinião pública em geral, o então volante era o símbolo do futebol feio, tático demais, europeu demais e que fez o Brasil fracassar em mais uma Copa. O guerreiro Dunga ouviu por quatro anos. Voltou, com a faixa de capitão no braço, foi um dos líderes do time de Parreira na Copa dos EUA e, no momento de erguer a taça, desabafou com palavras impublicáveis. Seu alvo foi claro: olhou para os jornalistas brasileiros e soltou o verbo.
Após mais um fracasso em busca do ouro olímpico, será que a Era Dunga II chega ao fim? E, se ele sair, voltará para calar os críticos mais uma vez, agora no banco?
A roda da História continua a girar. O tempo dirá.
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