Uma ótima notícia: Tinoco no Bar Brahma!

Poucas vezes na vida fiquei tão feliz ao fazer uma reportagem como esta do Tinoco sem Tonico na revista “Brasileiros” que foi para as bancas esta semana (leia aqui).

Ainda bem que meu computador ambulante (notebook, laptop, como é o nome certo disso?) voltou a funcionar aqui em São Sebastião para que eu possa dar a voces em primeira mão uma ótima notícia.

Acabou de me ligar o Álvaro Aoas, um dos donos do Bar Brahma, aquele célebre templo do chope e da música, na esquina da Ipiranga com São João, onde meu pai me levava quando eu era ainda menino.

Avisado pelo Zé Zuquim, meu amigo Zezão, ele leu a reportagem e me pediu os contatos do Tinoco: quer levá-lo para o palco do Brahma, onde já vi belos shows de Jamelão (foi o último lugar onde ele cantou), Cauby Peixoto, Noite Ilustrada, Demonios da Garoa, grandes nomes da música popular brasileira.

Dei a boa notícia ao Zé Carlos, filho, empresário, motorista e sonoplasta de Tinoco. Eles estavam em Pompéia, perto de Marília, a 470 quilômetros de São Paulo, seis horas e meia de viagem de carro, onde têm show hoje à noite.

Aos 88 anos, Tinoco ainda faz estas viagens todo final de semana, contratado pela Nossa Caixa, para se apresentar nos sorteios da Loteria Estadual. Mesmo com sua mulher, dona Nadir, com quem está casado há mais de meio século, recém-operada de uma cirurgia de pâncreas, Tinoco continua seguindo sua programação de shows pelo interior.

Sozinho no palco e na estrada, como escrevi na matéria, Tinoco sem seu irmão Tonico, que morreu em 1994, com quem formou a mais longeva dupla sertaneja da história da nossa música, ainda precisa cantar para viver _ e embora cansado das viagens ainda faz isso com muito prazer.

Quem me deu esta pauta foi minha filha Mariana que reencontrou Tinoco durante uma reportagem sobre longevidade para o “SBT Repórter” que ainda vai para o ar nos próximos dias.

Tinoco ainda faz sucesso. O site da “Brasileiros” com sua entrevista, que também está abrigado no iG, teve exatos 17.294 acessos, ou 720 por hora, um recorde. E chegou e-mail até dos Estados Unidos:

“Moro fora do Brasil há muitos anos, mas ainda guardo as raízes da boa música e cultura brasileira. Tenho vários CDs de Tonico e Tinoco. Muito obrigado, Jaime Araújo, YWAN _ University of the Nations”.


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