“Gastei muito dinheiro em mulheres, bebida e carros. O resto eu desperdicei”.

“Em 1969, eu parei com a bebida e as mulheres. Foram os piores 20 minutos da minha vida”.

“A dor é temporária. A glória é eterna”.

No dia 25 de novembro de 2005, o mundo perdia um dos maiores frasistas. Além, é claro, de um dos maiores da história do futebol. Irreverente, polêmico, boêmio, mulherengo, popstar.

George Best. O quinto Beatle, como foi apelidado, está na história do futebol e do Manchester United. Jogou 11 anos nos Diabos Vermelhos e foi o ícone do primeiro título europeu do time inglês, em 1968.

Em 1961, aos 15 anos, Best foi descoberto nas ruas de Belfast, na Irlanda do Norte, sua cidade natal, pelo olheiro Bob Bishop. “Acho que achei um gênio para você”. Esse foi o telegrama de Bishop para Matt Busby, técnico do Manchester. Dois anos depois, aos 17 anos, Best estreava com a camisa vermelha. Não demorou muito para conquistar a torcida, com seu estilo de raça, elegância, técnica e irreverência, tudo misturado. No dia de sua morte, o site oficial do Manchester United trazia uma foto dele com fundo preto, somente com “George Best. 1946-2005”. Pela Irlanda do Norte, jogou 37 partidas, marcou 9 gols e entra na lista daqueles craques que nunca jogaram uma Copa do Mundo. Bem, azar das Copas do Mundo!

Fora de campo, a boemia, a bebida e as mulheres. Tudo que o fez especial ao mesmo tempo o destruiu. Nada o tira da História como um jogador excepcional, um dos melhores.

Ou, como melhor definiu uma faixa em seu funeral, em Belfast, com mais de 100 mil pessoas: “Maradona good, Pelé better, George Best. Não é preciso traduzir.


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