Os três assuntos mais comentados da semana

Medir o gosto, o interesse e a participação dos leitores é um bom indicador para nos orientar neste trabalho solitário de blogueiro.

Por isso, todo domingo, o Balaio publica um levantamento dos três assuntos mais comentados da semana no blog, na Folha e na Veja, as duas publicações impressas que fazem o mesmo tipo de ranking.

Esta semana, nenhum assunto foi comum nas três listas:

Balaio

Juiz Odilon de Oliveira: 232

Futebol/São Paulo: 203

Mídia/web: 177

Folha

Santa Catarina: 80

Cotas/racismo: 38

Crise econômica e caso Thales Schoedel: 33

Veja

Eunice Durham: 61

Caso Isabella: 60

Veja Essa: 17

Nosso ombudsman particular notou que esta semana o Balaio teve maior variedade de assuntos, mas nem por isso deixou de ser criticado pelos leitores, que se dividem em dois grupos: os que reclamam das notícias enguiçadas, quer dizer, quando vários posts tratam do mesmo tema, e os que não gostam quando se trata aqui do que chamam de “conversas de elevador”.

Desde abril, quando comecei a escrever no iG, nestes pouco mais de seis meses, primeiro na coluna e depois aqui no Balaio, já escrevi sobre tudo que é tipo de assunto, sem preconceitos.

De política a futebol, de mídia a justiça (ou falta de), de lugares por onde viajei a personagens que não estão na imprensa grande, procuro na maior parte das vezes falar de assuntos da vida real que possam interessar a qualquer tipo de leitor.

Neste breve período, já publiquei um conjunto de entrevistas exclusivas que não vi em nenhum outro blog ou orgão de imprensa: do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; dos presidenciáveis Aécio Neves, Ciro Gomes e Dilma Roussef ao juiz Odilon de Oliveira (há quatro anos ameaçado de morte no Mato Grosso do Sul, tema da última semana), do ministro Franklin Martins ao melhor jogador de futebol do mundo, o Kaká. E estou na fila para entrevistar o grande personagem do momento, o delegado Protógenes Queiróz.

A grande diferença que sinto do meu trabalho anterior em jornais, revistas e redes de televisão é justamente esta interatividade que me permite saber o que os leitores pensam sobre aquilo que escrevo. É como se antes meu trabalho fosse um monólogo e, agora, um diálogo permanente.

Outra mudança que percebi é a necessidade de dar um tom mais pessoal aos textos em relação aos trabalhos anteriores, que eram mais formais, impessoais, como recomendam os modernos manuais de redação.

Bom domingo e boa semana, caros leitores. Muito obrigado pela audiência e pela participação neste Balaio. Sejam bem-vindos, sintam-se em casa.


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