Plutão e a Aids

A aids tornou-se conhecida no início dos anos 1980, nos Estados Unidos, a partir da identificação de um número elevado de pacientes que apresentavam comprometimento do sistema imunológico com conseqüentes infecções oportunistas devido, provavelmente, a uma doença infecciosa e transmissível, até então não identificada. Paralelamente, também foram notificados casos na Europa e África, e posteriormente em todo o mundo. Os cientistas norte-americanos deram a ela a denominação de Acquired Immune Deficiency Syndrome, que logo passou a ser mundialmente conhecida pela sigla aids.

Se observarmos atentamente a evolução das sociedades ao longo do tempo, reparamos que em determinadas épocas há temas que se tornam o centro das atenções, marcam e conformam uma geração. Da política à religião, da sexualidade à economia – esses temas estão sempre relacionados com os signos por onde transitam Urano, Netuno e Plutão.

É o caso da relação aids e Plutão. Para os astrólogos, Plutão pode ter influência devastadora nos destinos humanos. Esse planeta representa as fases de transformação, morte e renascimento. Está associado à complexidade e às situações decisivas, com um impulso muito forte para encontrar as soluções. Sua função principal é fazer emergir questões que estão escondidas nas profundezas, destruindo e regenerando aquilo que está deteriorado. Rege os governos autoritários, o poder secreto, as massas, os trustes, as multinacionais, as revoluções e o petróleo. No corpo humano, relaciona-se com a sexualidade, com as funções procriadoras e com os órgãos genitais. Regente de Escorpião, signo que está associado aos poderes de sexualidade, geração, cura, magia e morte. Representa o potencial secreto ou invisível da natureza, o inconsciente coletivo e as grandes revoluções da vida humana, tanto em nível físico quanto psicológico.Plutão transitou em Libra, signo ligado ao casamento e ao relacionamento, entre os anos de 1972 e 1984, marcando uma grande transformação nesses terrenos. A liberdade sexual e as relações alternativas adquirem visibilidade social. Ingressou em Escorpião em 1984, ali permanecendo até 1995 – época de enaltecimento da sexualidade e, ao mesmo tempo, da expansão da aids, associando sexo e morte – dois temas de Plutão e Escorpião. Com a entrada definitiva de Plutão no signo de Sagitário, em 1996, o panorama muda e a ferocidade da aids é minimizada. É quando surge o coquetel anti-aids, que tem prolongado a vida dos doentes.

No dia 26 de janeiro de 2008, Plutão ingressou em Capricórnio, onde ficará até 21 de janeiro de 2024. Nessa fase, é possível que a vacina contra a aids seja finalmente descoberta.

O Brasil é uma referência mundial por seu programa de combate à aids, assumindo o compromisso político de garantir o acesso universal aos medicamentos anti-retrovirais. Com isso, conseguiu conter o ritmo de crescimento da epidemia em patamares inferiores às previsões iniciais.

Nossa história singular de prevenção e tratamento da aids deve-se, em grande parte, ao médico sanitarista Paulo Roberto Teixeira. Com o Sol no signo de Escorpião, ascendente no signo de Virgem (signo ligado à Saúde Pública) e Urano, planeta ligado à inovação e à visão de futuro, na casa da profissão e atuação social, Paulo Roberto dirigiu a Coordenação Nacional DST/Aids do Ministério da Saúde (2000-2003). Seu desempenho lhe rendeu convite da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2003, para elaborar o Plano de Políticas de Controle à Aids.


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