Obama e Tinoco, as mais comentadas

Para quem está chegando pela primeira vez ao Balaio, informo que desde o começo do blog, há pouco mais de quatro meses, todo domingo publico aqui um levantamento dos assuntos três mais comentados da semana, assim como os números da Folha e da Veja, os dois veículos impressos de maior circulação do país em suas áreas, que também divulgam este ranking.

Na semana que passou, o grande assunto do mundo todo foi a posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos, que está entre os mais comentados nos três levantamentos.

No Balaio, as duas matérias que postei sobre a posse e os primeiros dias de governo de Obama receberam 555 comentários e foram as mais comentadas da semana.

Logo a seguir, com 471 comentários vem o texto que escrevi sobre o drama vivido pelo cantor sertanejo Tinoco, da antiga dupla Tonico e Tinoco, que, aos 88 anos e com a mulher enfrentando grave problema de saúde, está preocupado em arrumar mais shows para fazer e poder pagar suas contas.

Em terceiro lugar, ficou um texto bastante infeliz (em todos os sentidos) que escrevi sobre os efeitos da crise econômica mundial, que finalmente chegou ao Brasil, e a festa da urubuzada, que há tempos vinha anunciando o fim do mundo (ver nota “Errei” mais abaixo).

Esta semana, todas as matérias aqui publicadas receberam comentários na casa de três digitos, o que não é muito comum em blogs jornalísticos na net.

Agradeço mais uma vez aos queridos comentaristas/leitores do Balaio por estes números, que me deixam cada dia mais feliz com o trabalho de blogueiro, no qual estreei já sexagenário, o que também não é muito usual.

Aos números:

Balaio

Barack Obama: 555

Drama de Tinoco: 471

A crise e a urubuzada: 303

Folha

Barack Obama: 80

Cesare Battisti: 76

Israel X palestinos: 52

Veja

Cesare Battisti: 36

Jayme Monjardim: 33

Barack Obama: 29

Errei

Como ombudsman de mim mesmo, já deveria ter aprendido há muito tempo que toda generalização é perigosa e, muitas vezes, injusta.

Foi o que aconteceu com o texto “E a crise chegou, a festa da urubuzada” publicada esta semana. Diante dos números da severa perda de empregos no Brasil no mes de dezembro, mais de 650 mil, escrevi um post pensando mais nos meus coleguinhas jornalistas do que nos leitores, e quebrei a cara.

Dezenas deles reclamaram, com razão, que nem todos os que previam o agravamento da crise e faziam críticas ao comportamento do governo Lula poderiam ser incluídos no mesmo balaio da urubuzada a que me referi.

Falei no texto de jornalistas que anteciparam e maximizaram a crise, assim como de líderes empresariais que se aproveitavam dela para obter vantagens do governo e tirar direitos de trabalhadores, além, é claro, dos políticos de oposição que viram nela uma boa chance de voltar à cena.

Estes três setores não podem ser confundidos com largas parcelas da sociedade que já sofrem os efeitos da crise econômica em suas vidas e fazem críticas às medidas até agora adotadas pelo governo.

Se os leitores não entenderam o que escrevi, é porque não fui claro no meu comentário – e a todos peço desculpas pelo erro.


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