Em meio à crise financeira mundial, um setor não dá sinais de desaquecimento: o da música digital.
Em tabela do site da revista britânica The Economist, as receitas com vendas de música digital aumentaram 28% em 2008, apesar da pirataria (mais de 95% da música digital é obtida ilegalmente).
Segundo os dados da IFPI, empresa representante da indústria de gravação musical no mundo, as vendas de música digital representam 20% do total das receitas da indústria fonográfica, num montante de quase US$ 4 bilhões. Para se ter uma idéia, em 2004, as vendas digitais representavam apenas 2% do total.
Por falar em legislação da web, os governos estão querendo endurecer as normas para quem compra ou baixa música pela internet de maneira ilegal. Fechar alguns sites, por exemplo, seria uma das medidas. Na última semana, o governo britânico propôs uma taxa de US$ 28,60 para cada residência que usa internet com banda larga. A decisão ajudaria a compensar os downloads piratas.
No entanto, há uma corrente que defende rever a legislação em vez de seguí-la ao pé da letra. Essa linha acredita que as leis são completamente ultrapassadas, do século passado (e são mesmo!). Por exemplo, digitalizar um CD que você mesmo comprou é crime. Realmente, as leis precisam ser revistas e reformuladas, atualizadas para os tempos de hoje.
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