Um gênio humanista

“A anarquia econômica da sociedade capitalista de hoje em dia é, em minha opinião, a verdadeira fonte dos males.”

Não, a frase não foi dita por um Obama em campanha, depois do estouro da crise financeira mundial, ou por um Hugo Chávez raivoso com o sistema capitalista. Tampouco foi proferida num dos longos discursos de Fidel Castro, nos tempos em que ainda estava na ativa.

A frase é de um dos maiores gênios que o mundo já conheceu: Albert Einstein. Neste sábado, 14 de março, há 130 anos, na Alemanha, nascia o que viria a ser um gênio da ciência.

Dizia-se socialista e escreveu as palavras que abrem este texto em artigo para o primeiro número da revista Monthly Review, de maio de 1949, intitulado “Why Socialism?” (Por que Socialismo?). Para ler em inglês, clique aqui.

Socialista, mas frontalmente contrário aos regimes totalitários de esquerda.

Prêmio Nobel da Física, em 1921, “Pessoa do Século” pela revista Time, Einstein foi, acima de tudo, um humanista. A ilustração acima é de outro gênio, Andy Warhol.

Odiava a guerra, amava a música. “O que tenho a dizer sobre a obra de Bach? Ouçam-na, toquem-na, amem-na – e calem-se!”, disse certa vez, com o humor que lhe era peculiar.

“A imaginação é mais importante que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação envolve o mundo.”

Gênio humano. Gênio sonhador.


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