O último sábado (4 de abril) foi com certeza um dia histórico e emocionante para todos os apaixonados pela boa música. A casa de shows Radio Music Hall, em Nova York, foi palco do reencontro entre Paul McCartney e Ringo Starr, integrantes de uma das bandas mais determinantes para a história do rock e da música em geral, os Beatles. Porém, eles não são os únicos “besouros” voando por aí.
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Isso mesmo. George Harrison e John Lennon já se foram, mas ainda existe um Beatle vivo e ele está em plena atividade. Trata-se de Pete Best, o primeiro baterista da banda, substituído por Ringo Starr, em 1962, pouco antes da explosão da “Beatlemania”.
Outro que deixou a banda antes do sucesso foi o baixista Stuart Sutcliffe, que dizem ter sido responsável, ao lado de John, pelo nome The Beatles. Sutcliffe conheceu uma fotógrafa em Hamburgo, na excursão do grupo para a Alemanha. Ao final da viagem, resolveu ficar por lá, apaixonado pela bela Astrid Kirchherr. A banda retornou à Inglaterra e explodiu. Sutcliffe faleceu em 1962, vítima de hemorragia cerebral. Dizem que Kirchherr estava ao seu lado na hora da morte.
Mas, voltando a Pete Best. Ele esteve no Brasil na última semana e realizou um único show em Porto Alegre, com a banda The Beats, para promover o novo disco. A banda é formada por Best e um grupo de argentinos e o repertório é formado por covers dos Beatles. A semelhança é impressionante. Do figurino a interpretação, parece que você está diante dos quatro rapazes de Liverpool em carne e osso.
Na passagem pelo Brasil, o ex-Beatle falou com a Revista Veja e contou sobre a mágoa pela súbita saída dos Beatles, segundo ele, um dos momentos mais difíceis de sua vida, no qual abandonou a carreira musical, tornou-se padeiro e, em um ato de desespero, tentou até terminar com a própria vida, em 1965, três anos após sua saída do quarteto.
Mas, nem tudo foi mágoa para Best. Na conversa com a Veja, o bem humorado baterista relembrou a época em que dividia o palco com Lennon, McCartney e Harrison, que ele mesmo define como geniais.
Apesar da substituição por Ringo, Best afirma que não guarda rancor de seus ex-companheiros e nem do sucessor. Ele falou também que não mantém contato com Ringo e Paul. Bem que no próximo reencontro entre os Beatles, Best poderia estar presente. Afinal, uma vez Beatle sempre um Beatle.
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