Falei agora há pouco com um dos médicos da equipe que está cuidando da ministra Dilma Roussef no Hospital Sírio-Libanês.
Daqui para a frente, Dilma não poderá mais, até o final do tratamento de quimioterapia, previsto para agosto, continuar levando a vida que levava antes, no governo e na pré-campanha da sua candidatura presidencial.
Vai ter que se cuidar mais, viajar e trabalhar menos. Vai ter que, principalmente, evitar aglomerações e eventos com muitos participantes.
Para começar, não irá mais este final de semana a uma reunião com dois mil sindicalistas, nem ao almoço marcado para domingo, com artistas e intelectuais, na casa da ex-prefeita Marta Suplicy.
Uma semana após a seção de quimioterapia, é quando sua imunidade está mais baixa. Como a última foi quinta-feira passada, isso quer dizer que é amanhã e, por isso, os médicos recomendaram que ela ficasse mais um dia descansando em São Paulo antes de voltar a Brasília.
Dilma não tem parentes em São Paulo e está hospedada num hotel.
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