Um estudo produzido pelo Laboratório de Poluição da USP e seis universidades federais revelou que o Brasil gasta, anualmente, R$ 459,2 milhões para tratar de sequelas respiratórias e cardiovasculares de vítimas do excesso de poluição em seis grandes cidades do País. A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (21) pelo jornal O Estado de S. Paulo, indicou que, além de São Paulo, outras cinco regiões metropolitanas tem ar reprovado pelos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS): Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife.
“A poluição não é mais privilégio de São Paulo e os impactos são diretos na saúde cardiovascular do brasileiro”, disse Antônio Carlos Chagas, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), à reportagem do Estado. Segundo o estudo, 8.169 pessoas são internadas por ano com problemas cardíacos atribuídos à partícula fina.
Antes que seja tarde, é preciso melhorar o ar das grandes cidades brasileiras. O custo é grande, mas não maior do que o já despendido com as consequências da poluição nas metrópoles do País. Um assunto para ser colocado na agenda brasileira dos próximos anos.
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