Fotógrafos e cinegrafistas fazem protesto no Rio

Fotógrafos e cinegrafistas fizeram na manhã de hoje (11) mais um ato de protesto sobre a morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um artefato explosivo durante manifestação no centro do Rio, na última quinta-feira (6).
Fotógrafos e cinegrafistas fizeram na manhã de hoje (11) mais um ato de protesto sobre a morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um artefato explosivo durante manifestação no centro do Rio, na última quinta-feira (6).

Fotógrafos e cinegrafistas fizeram na manhã de hoje (11) mais um ato de protesto sobre a morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, atingido por um artefato explosivo durante manifestação no centro do Rio, na última quinta-feira (6).

Os jornalistas posicionaram suas câmeras no chão em frente à Delegacia de São Cristóvão, que investiga a morte de Andrade, e fizeram uma oração. A imprensa está de plantão em frente à delegacia já que existe a expectativa da prisão do suspeito de acender e posicionar no chão o artefato que disparou e explodiu em Santiago Andrade.

Um mandado de prisão temporária, válido por 30 dias, foi expedido ontem (10) pela Justiça fluminense. Um mandado de busca e apreensão na casa do suspeito também foi expedido.

Tristeza e reflexões permanentes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.
Tristeza e reflexões permanentes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.

A presidenta do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio, Paula Máiran, disse ontem (10) que toda a sociedade perde com a morte do cinegrafista Santiago Andrade.

“É toda a sociedade que perde com a morte do Santiago. Isso representa um atentado a um pilar da democracia. Todo jornalista é um defensor dos direitos da população e dos direitos humanos. É um contrassenso um atentado a um jornalista. A sociedade tem que se unir a nós. Os movimentos de direitos humanos têm que se unir a nós nesse momento, e se aliar na luta em defesa do nosso papel, que é fundamental para melhorar a nossa sociedade”, disse.

Segundo Máiran, desde o início das manifestações nas ruas da cidade, em junho do ano passado, pelo menos 50 jornalistas ficaram feridos. 


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