Falando por telefone à agência AFP, o presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, disse que “90% já está resolvido” para o início do diálogo, mas “se os 10% restantes forem o obstáculo há que ter confiança nos mecanismos da comunidade internacional para que prossiga pressionando.”
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Para iniciar um diálogo “sincero” com o governo provisório de Roberto Micheletti, este deve cumprir quatro quesitos essenciais: “Que se anule o decreto que suprimiu as garantias constitucionais” de locomoção, organização reunião e liberdade de expressão” emitido há uma semana pelo governo.
A outra condição é que se devolva a seus donos as freqüências de rádio Globo e Canal 36, fechados pelo governo na última terça-feira (29).
As outras duas exigências, disse Zelaya, é “que se retire o cerco militar à embaixada onde estamos recolhidos como num campo de concentração e que se nos permita escolher as pessoas de nossa equipe que participariam do diálogo, aqui não permitiram a entrada de um só dos ministros do meu gabinete”.
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