Em entrevista concedida nesta terça-feira (20) ao canal TeleSUR, da Venezuela, o presidente constitucional de Honduras, Manuel Zelaya, descartou o emprego da força para voltar ao poder, sugerido por alguns de seus apoiadores, o que ele próprio admitiu.
“Não a considero uma opção conveniente. Não é congruente com a minha posição, eu os conclamo a reconsiderar porque os que defendem essa posição legitimam o uso da força que estão usando contra nós. A luta deve ser pacífica, de resistência e de protesto, mas nunca com armas, do contrário seria destruir a luta que está libertando o povo”, disse Zelaya.
Assim que foi suspenso o diálogo entre as partes, segunda-feira, o governo de fato emitiu um comunicado em que afirma que “nos últimos dias, tanto o ex-presidente Zelaya como alguns de seus seguidores, têm colocado em ação sua agenda de insurreição no país”. A Frente de Resistência contra o Golpe de Estado negou que pensara em levantar-se em armas e assegurou que continuará sua luta nas ruas de forma pacífica.
[nggallery id=14532]
Deixe um comentário