Acaba um janeiro trágico na cidade, no Brasil e no mundo

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Catástrofe do Haiti

Claudio de Moura Castro

Tentativa de controle da sociedade

***

Ufa! Ainda bem que acabou Que mês de janeiro mais trágico este de 2010 ! No momento em que escrevo, às 10 da manhã deste domingo, não chove em São Paulo, um solzinho até ameaça aparecer entre as nuvens, mas a previsão do tempo que leio nos jornais é de mais chuva hoje, amanhã, depois de amanhã. Até quando?

Vocês são testemunhas de que sempre procuro aqui no Balaio falar também de coisas boas, evitar o catastrofismo generalizado na imprensa e dar alguma esperança aos leitores a cada novo dia.

Está difícil. O ano começou com a tragédia de Angra dos Reis, que matou mais de 60 pessoas, a destruição da cidade histórica de São Luiz do Paraitinga, o terromoto do Haiti, com seus quase 200 mil mortos, e atravessou janeiro com as enchentes em São Paulo, que ainda não acabaram, e matam mais gente a cada dia.

Se você abre o jornal ou liga a televisão, é só notícia ruim, desgraça, milhares de famílias que perderam parentes e as casas onde moravam, cenas de destruição e dor por toda parte.

Aqui em São Paulo, nada indica que teremos uma trégua. Ao contrário, deve ficar ainda mais difícil circular pela cidade a partir de segunda-feira, com o reinício das aulas e a volta de quem estava de férias. Não é difícil imaginar o que vai acontecer com as Marginais, ainda em obras, quando todos os carros retornarem à cidade, ainda mais se continuar chovendo.

Nada, porém, se compara ao sofrimento das centenas de famílias que ainda vivem cercadas de água e esgoto na região do Jardim Pantanal, na zona leste, desde antes do Natal. Os que sobreviveram às enchentes nas periferias de São Paulo agora vão ter que reconstruir suas vidas, mais uma vez.

Não seria o caso de a sociedade civil e o poder público lançarem uma campanha tipo “SOS São Paulo”, um grande mutirão de de solidariedade, a exemplo do que foi feito em Angra, em São Luiz do Paraitinga e no Haiti? Sem querer comparar tragédias, o fato é que uma parcela cada vez maior da população de São Paulo está precisando de ajuda urgente, mas ninguém se toca, nem sabe como fazer.

Fica a sugestão. Com a palavra, sua excelência, o leitor.

Bom domingo para todos.


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