Lá no Brasilzão aonde a internet ainda é loteria

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(foram publicados 280 aqui mesmo no Balaio e mais 241, até onde acompanhei, no Blog do Noblat, que generosamente reproduziu o post).

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Folha

Eleição: 54

Arruda: 48

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Veja (não publica números)

Objetos para conforto no avião

Por que chove tanto

Crise no magistério

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Em tempo: vendo minha dificuldade para conectar a internet, minha mulher deu uma sugestão bem simples. “Por que você não tenta em outro lugar da casa?” Pois foi só mudar de cômodo que, por milagre, começou tudo a funcionar normalmente. Um leitor já havia comentado isso antes a respeito da dificuldade para se ligar na internet dependendo do canto da casa aonde estamos. Fica a dica para quem está enfrentando o mesmo problema. Tente mudar o laptop de lugar

PORANGABA (SP) – “Conectou!” A alegria de quem consegue uma conexão na internet nas beiradas do Brasilzão me lembra muito os tempos em que alguém da família subia ao telhado no sítio ou na praia para ajeitar a antena e o pessoal na sala gritava: “Pegou!”

Meu sogro passava mais tempo no telhado arrumando a antena do que passeando com seu barco no mar em Caraguatatuba. Dia de clássico no futebol, então, merecia dele preocupações especiais desde cedo porque não tinha nada pior do que “cair o sinal” bem nos momentos decisivos do jogo.

É mais ou menos o que sinto, quando finalmente consigo me ligar à internet. Faço o “em nome do pai” e começo a escrever torcendo para a conexão não cair no meio do trabalho, como já aconteceu muitas vezes.

Pelejei bastante desde cedo neste domingo de Carnaval e muito sol em Porangaba para poder estar aqui com vocês no Balaio. Tomara que a conexão aguente firme até o final deste texto. Vou escrever pouco para diminuir os riscos.

Tem coisas que não consigo entender. Até o começo do ano, eu tinha o modem de uma operadora que funcionou até em Fernando de Noronha, mas começou a dar chabú quando mudei de apartamento no ano passado, a duas quadras de onde morava, no mesmo bairro. O sinal era bom não só em Noronha, como em Juazeiro do Norte, no Ceará, e aqui em Porangaba, mas simplesmente não pegava em São Sebastião, no litoral paulista.

Agora, tenho um moderno e rápido 3G, que funciona muito bem no meu apartamento em São Paulo e em São Sebastião, mas custa a conectar em Porangaba e ás vezes cai no meio do jogo.

Escrevo apenas como consumidor, nada entendo destes mistérios de alta teconologia, mas me pergunto: quando é que poderemos acessar a internet de qualquer ponto do Brasil, com qualquer operadora, sem ter que rezar ou ganhar na loteria?

Deixo a pergunta para os caros leitores do Balaio. Gostaria de saber como é em sua cidade, como eles lidam com este problema de conexão na internet.

Bom domingo e bom Carnaval pra todos.


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