Lamento muito, caros amigos amantes do futebol espetáculo, como eu. Mas a Superquarta, no Brasil e no mundo, acabou dando razão ao Dunga e seu futebol de resultados. Basta ver os resultados
O fabuloso Barcelona de Messi foi eliminado pela muralha do Inter de Milão dos dungueiros Júlio Cesar, Maicon e Lúcio.
Nosso Santos, do maestro Dorival Júnior e seu futebol maravilha, caiu diante do Atlético Mineiro do Luxemburgo velho de guerra, o mesmo que deixou Neymar e Ganso fora do time da Vila Belmiro no ano passado.
Mesmo sem técnico e com um jogador a menos, o burocrático Flamengo em crise derrotou as centenárias estrelas do Corinthians de Mano Menezes.
Do meu São Paulo, que virou café com leite, eu nem gostaria de falar, mas é inegável que este time de Ricardo Gomes, que mais parece uma cansada repartição pública, acabou conseguindo um bom resultado, ao empatar sem gols, jogando fora de casa e com um a menos, contra o Universitário de Lima.
O insubstituível Richarlyson, aquele que sempre sai em defesa do técnico e ataca os colegas, completamente descontrolado desde o início do jogo, mais uma vez foi expulso, com direito a chilique e vexame na hora de sair de campo agarrado por Gomes. Até quando?
Pois é, meus amigos, ao final desta Superquarta, saíram ganhando o José Mourinho, da Inter, o Luxemburgo do Atlético, o interino do Flamengo, o Ricardo Gomes do São Paulo, técnicos que, como Dunga, estão mais preocupados em garantir seus empregos do que em oferecer um bom espetáculo. Perde o futebol, ganham os negócios.
E o que preferem os torcedores destes times? Deixo aqui a pergunta porque há controvérsias sobre este assunto. Tem muita gente que conheço que fica feliz quando seu time ganha com a ajuda do juiz, marcando um gol de mão no último minuto, depois de quebrar a perna do melhor jogador adversário
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