Após quatro anos de altos e baixos, a Inglaterra entra na Copa do Mundo de 2010 como uma das favoritas e com a obrigação de uma bela participação, no que será a despedida de muitos dos grandes jogadores do English Team. A seleção que disputou a Copa do Mundo de 2006 era apontada por muitos como a favorita. A eliminação veio nas quartas de final, contra Portugal, nos pênaltis. [nggallery id=14312] Aliás, apesar de toda a pose de favorita à taça sempre que participa de um mundial, os ingleses passaram das quartas de final somente duas vezes nos 12 torneios que disputou. Apenas em 1966, quando se sagrou campeã, e em 1990, Copa que terminou na quarta colocação, a seleção inglesa passou dessa fase. Em 2006, com um elenco fortíssimo, a batata acabou assando para o lado do sueco Sven-Göran Eriksson, então técnico do English Team.Logo depois do fiasco do primeiro técnico estrangeiro a comandar a seleção, os dirigentes voltaram a confiar o posto a um súdito da rainha. Steve McClaren, que foi assistente técnico de Eriksson e conhecia muito bem a equipe, foi efetivado no cargo.Com a base da seleção eliminada em 2006, McClaren teve como primeiro grande desafio a Eurocopa-2008, torneio que os ingleses nunca conquistaram. Mais um insucesso para a lista inglesa, e dos grandes: o time parou nas eliminatórias da competição, ao terminar em 3º lugar em grupo que contava com Croácia, Rússia, Israel, Macedônia, Estônia e Andorra. O empate com a Macedônia e a derrota na última rodada, para a já classificada Croácia, ambos os jogos em casa, foram apenas alguns dos resultados terríveis da seleção de McClaren.Tão rápido como foi efetivado no cargo, McClaren foi demitido. Já que, mais uma vez, um inglês teve números tão ruins, estava na hora de importar mão de obra estrangeira novamente. Eram dois anos até a Copa, tempo suficiente para que o novo técnico pudesse não só classificar a Inglaterra para o mundial da África do Sul, mas resgatar o bom futebol de uma seleção recheada de craques.Fabio Capello foi chamado para repetir em uma seleção o sucesso que alcançou pelos times em que passou (Juventus, Milan, Roma, Real Madrid, por exemplo). Apesar de ter conquistado todos os títulos possíveis de clubes, o técnico italiano nunca havia dirigido uma seleção e disputa em 2010 a sua primeira Copa do Mundo.Capello e seus comandados entram na Copa prestigiados e temidos, depois de terem, finalmente, apresentado seu melhor futebol durante as eliminatórias para a Copa do Mundo 2010. Foram 10 jogos, com nove vitórias e apenas uma derrota, além dos 34 gols marcados, o ataque mais positivo das eliminatórias europeias.O grande motivo para a chuva de gols é, principalmente, o excelente momento que vive Wayne Rooney. O atacante do Manchester United foi o vice artilheiro das eliminatórias, com nove gols. No Manchester, vem fazendo gol atrás de gol, e fez a torcida esquecer rapidamente Cristiano Ronaldo, que foi para o Real Madrid em junho de 2009. O único problema que impede o sucesso de Rooney é uma lesão na virilha que, a um mês da Copa, pode atrapalhar o jogador.Para alimentar o ímpeto matador de Rooney, os meio campistas Frank Lampard e Steven Gerrard são os maestros de Capello. Gerrard, inclusive, assumiu o posto de capitão, depois da polêmica envolvendo John Terry e Wayne Bridge. Terry, agora sem a faixa no braço, forma uma sólida zaga com Rio Ferdinand, o que dá tranquilidade para as subidas de Ashley Cole, pela esquerda, e de Glen Johnson, pela direita. Para o jogo aéreo, Capello conta com o grandalhão Peter Crouch. Um time de respeito, que novamente chega como favorito, mas terá de provar em campo que pode levar a taça para casa pela segunda vez na história.EM TEMPO – 8/6: A bruxa está solta no continente europeu. Dessa vez foi o excelente Rio Ferdinand o amaldiçoado. O zagueiro sofreu lesão no joelho e não mais faz parte do grupo do técnico Fabio Capello. Michael Dawson (Tottenham-ING) foi chamado para a vaga deixada pelo zagueiro do Manchester United.

MAIS:
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Site oficial da Copa do Mundo de 2010


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