Jornais apontam o dedo para supostas regalias de petistas na prisão

Alguns jornais e revistas brasileiras – com o claro objetivo de complicar ainda mais a situação dos petistas presos e matar o jornalismo – a toda hora apontam uma “regalia” que esses “privilegiados” teriam na prisão.

Ora sai a notícia de que Dirceu falou no celular por dez segundos. Pronto, isso vira um tsunami. Depois, Delúbio é flagrado comendo uma feijoada! Uma só?! Barbaridade! E o que dizer então de uma visita clandestina do governador do Distrito Federal? Isso dá uns três dias de manchete!

O mais grave é que essas maldades sempre são acompanhadas por insinuações de suborno. O que esses jornalistas queriam? Que eles fossem tratados como na ditadura militar? Então, vamos lá. Durante 35 dos 45 dias em que fiquei encarcerado no DOI-Codi de São Paulo, no Paraíso, eu e meu companheiro de cela almoçamos e jantamos comida caseira trazida por minha mãe. Regalia? Suborno? Não, minha mãe convenceu meus carcereiros que eu seguia regime macrobiótico. E eles aceitaram. Isso não se chama regalia, mas humanismo. Até na ditadura houve espaço para coisas do tipo.


Comentários

3 respostas para “Jornais apontam o dedo para supostas regalias de petistas na prisão”

  1. Avatar de Humberto de Alencar
    Humberto de Alencar

    Fico imaginando se o Fidel deixa a mamãe levar comidinha na cadeia. Ai, ai essa ditabranda brasileira…

  2. Como pode um autor de mais de 50 anos de carreira errar tanto na pontuação? Já não basta o texto ser horrível?

  3. Avatar de Marcel ctba
    Marcel ctba

    ahh claro, é humanismo um corrupto falar ao celular, receber visitas a todo momento, pedir a refeição que quiser. Porque esse canalha do Solnik também não se refere ao preso comum e ao número de torturas que ocorrem nas delegacias do Brasil, isso em plena democracia petista.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.