Em 15 de setembro de 2009, o site da Brasileiros lembrou do fim da saga de um cometa do planeta futebol. Em 1984, o New York Cosmos encerrava as atividades com uma melancólica derrota para o Chicago Sting, por 1 a 0. Após quase 15 anos, o time que abraçou o Rei Pelé em seu último ato no futebol fechava as portas. [nggallery id=14220] Mas, como antecipamos no texto do ano passado, havia a esperança de uma volta.”Paul Kemsley, ex-diretor da equipe inglesa Tottenham Hotspur, adquiriu recentemente o clube e os direitos de uso da franquia. O que se fala nos bastidores, para a alegria do futebol e de todos os seus amantes, é que uma aguardada volta do Cosmos é possível. Vamos aguardar e torcer.”, dizia o texto (leia aqui).No último domingo, com a benção de Pelé, o New York Cosmos renasceu. Trinta e três anos depois de sua despedida do futebol, em que pediu “Love, Love, Love!” ao público presente no estádio dos Giants, além de atenção às crianças pelo mundo todo, o maior jogador de futebol de todos os tempos anunciou a volta das atividades da equipe.”Como embaixador mundial do futebol e presidente de honra do New York Cosmos, é um grande privilégio poder devolver a um esporte que tanto me deu. O retorno do Cosmos vai inspirar jogadores nesse país, e também vai abraçar a todos que amam o futebol tanto quanto eu amo”, disse Pelé, ao lado de Carlos Alberto Torres, que também atuou no lendário clube.A volta do Cosmos foi anunciada antes da decisão da Copa NYC, um torneio amador realizado em Nova York, que está na segunda edição e foi comprado pelo empresário inglês Paul Kemsley, o novo dono do Cosmos. O time também fez acordo com o BW Gottschee, um clube do bairro do Queens com mais de 60 anos de experiência na formação de jogadores.A princípio, o objetivo é revelar novos talentos, promover e incentivar a prática do futebol dentro dos Estados Unidos. Serão criadas equipes sub-12 até sub-18. O sonho, claro, é fazer parte da Major League Soccer (MLS) e rivalizar com o New York Red Bulls, time que acabou de contratar o atacante francês Thierry Henry.”Nosso plano tem muitas etapas, mas se você olhar à frente, é nosso sonho jogar no melhor nível no país, e isso é a MLS”, disse Joe Fraga, diretor executivo do novo New York Cosmos, em post do Goal, blog do The New York Times, especializado em futebol.”Nós estamos focados em ter um 20º time na Liga, um segundo time de Nova York, um rival para os Red Bulls. Temos muito trabalho pela frente para conseguir isso. Talvez não consigamos, mas nosso objetivo principal é ter um 20º clube. Seria muito bacana”, disse Don Garber, presidente da Major League Soccer, na semana passada, durante a realização do All Star Game da Liga, em Houston, no Texas.O sonho é possível. Pode demorar alguns anos, mas está ao alcance.Em breve, a linda camisa do Cosmos, hoje um artigo de colecionador, poderá ser vista novamente nos gramados e nas arquibancadas dos estádios americanos.Os fãs do futebol, aqueles que viram ou não o Cosmos em campo, agradecem.Os americanos, cada vez mais ligados no esporte jogado com os pés, também.Viva o soccer!
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