Tricolor atende o Balaio e chama Sérgio Baresi

Em tempo:

acabo de ser informado e tenho o prazer de comunicar a vocês que fui indicado como finalista (em eleição direta) do prêmio Comunique-se em duas categorias:

Melhor repórter de mídia impressa (Revista Brasileiros)

Melhor blog (este aqui mesmo, o Balaio do Kotscho, do iG)

Também já tinha sido indicado finalista de melhor blog de política do premio Top Blog 2010, que o Balaio já ganhou no ano passado.

Para quem está completando apenas 46 anos de carreira em outubro, é sempre um estímulo

Muito obrigado a todos vocês, queridos leitores e leitoras deste blog.

Nunca pedi votos a ninguém, mas agora perdi a vergonha: votem em mim, não custa nada!

Abraços,

Ricardo Kotscho

Mais uma “vitória da imprensa livre”, como diriam os matutinos de antigamente. “São Paulo tem que chamar o Baresi”, foi a manchete deste blog no dia 19 de abril, quando o time de Ricardo Gomes começou a desandar. Muita gente não entendeu o título e teve colega que me perguntou quem era este Baresi, pensando que se tratava do ex-zagueiro da seleção italiana.

Pois agora todo mundo vai saber: quase quatro meses depois, a diretoria finalmente chamou para assumir o lugar do demitido Gomes o tal do Baresi, um ex-zagueiro do próprio clube, técnico campeão invicto da Copa São Paulo de Juniores deste ano, que montou um time com esquema ofensivo bonito de ver e revelou uma penca de boas revelações, jogadores muito melhores do que este amontoado de masters do Juvenal Juvêncio.

Por enquanto ainda anunciado como interino, Baresi já vai comandar hoje mesmo o primeiro treino do time principal no CT da Barra Funda e, em breve, espero, a torcida poderá ter boas surpresas, mesmo sem o clube gastar nada.

Basta chamar para formar a base do novo Tricolor do Morumbi os juniores que se destacaram em janeiro, ao conquistar a Copa São Paulo com sete vitórias e um empate, marcando 28 gols e sofrendo apenas três.

Entre eles, a torcida poderá ver, pelo menos no banco de reservas, o goleiro Richard, que defendeu três penaltis na final contra o Santos e depois desapareceu do Morumbi. Tem quase um time inteiro para o São Paulo fazer o mesmo que levou o Santos a conquistar dois títulos este ano: dar uma chance aos meninos.

Na decisão do dia 25 de janeiro, no Pacaembu, 23 mil torcedores foram testemunhas do belo futebol mostrado pelo zagueiro e capitão Bruno Uvini, o lateral esquerdo Felipe, o volente Casemiro (único que já teve uma chance no time principal), os meias Jefferson e Marcelinho (não este Paraíba, um outro, que é craque), e os atacantes Ronieli e Lucas Gaúcho, artilheiro da Copa com 9 gols, que também sumiu do mapa. Só a diretoria parece que não viu.

O texto do post de 19 de abril sobre o Baresi foi reproduzido pelo blog oficial do São Paulo. Talvez algum dirigente tenha lido e se tocado, com algum atraso, que a solução para o São Paulo está ali mesmo, e resolveu adotar a idéia lançada aqui pelo Balaio.

Aliás, modéstia a parte, não foi a primeira idéia lançada pelo Balaio que virou realidade este ano. Mais recentemente, no dia 6 de julho, com o título “Por uma nova seleção brasileira do Brasil” propus que na renovação prometida pela CBF fossem chamados jogadores jovens, em atividade no Brasil, tendo por base o time do Santos.

Apenas um mês e pouco depois, é exatamente o que vai acontecer na primeira partida da seleção brasileira após a Copa do Mundo, agora comandada por Mano Menezes, que deve ser leitor do Balaio: no amistoso contra os Estados Unidos, em Nova Jersey, a partir das 9 da noite desta terça-feira, a média de idade caiu de 28,9 para 23,5 anos, o Santos é o time que mais cedeu jogadores e a maioria dos convocados joga no Brasil.

De vez em quando, a gente acerta


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