Ipea se retrata publicamente

mulher-estuprada1Na quinta-feira da semana passada, dia 27 de março, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) do governo federal divulgou uma pesquisa que chocou o Brasil: segundo levantamento, mais da metade dos brasileiros, 65,1%, para ser mais exato, apoiam ataques a mulheres que usam roupas curtas.

Assim que divulgada, a pesquisa começou a gerar uma série de protestos, todos seguidos pela hashtag #eunãomereçoserestuprada. Anônimos aderiram, famosos, até a presidenta Dilma Rousseff se manifestou publicamente por meio de sua conta no Twitter.

Mais de uma semana depois, nessa sexta-feira 4 de abril, o Ipea soltou nota admitindo falha na pesquisa anterior. Uma troca nos gráficos foi responsável pela porcentagem errônea e, na verdade, os números mostram que 26% dos entrevistados concordam total ou parcialmente com a afirmação que diz que as mulheres que usam roupas curtas “pedem” para ser estupradas, 70% discordam total ou parcialmente e 3,4% preferiram manter a neutralidade na questão. 

Rafael Guerreiro Osório, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, foi exonerado de seu cargo assim que o erro foi comprovado.

Ao todo foram ouvidas 3810 pessoas na amostragem, tanto homens quanto mulheres


Comentários

3 respostas para “Ipea se retrata publicamente”

  1. Apenas mais uma barbaridade feminista-esquerdista contra os homens. Até quando vamos aceitar isso?

    1. Avatar de Marx Giovanni
      Marx Giovanni

      Quando gente como você parar de soltar imbecilidades como esta, achando que é tudo uma questão de política de dessas “feministas mal-amadas que só querem acabar com nossa diversão”!

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