Ela é uma graça, Foster!

A presidenta da Petrobras, Graça Foster, rasgou elogios a Dilma Rousseff em seu depoimento à comissão do Senado formada para esclarecer desdobramentos da compra da refinaria de Pasadena: “Entre 2003 e 2010 o conselho de administração da Petrobras foi responsável pelo crescimento da produção de 1,5 milhões para 2 milhões de barris por dia e pela descoberta do pré-sal, e a presidenta do Conselho de Administração nesse período foi a presidenta Dilma Rousseff.”

O senador Pedro Simon elogiou Graça Foster a valer, mas não comprou a sua informação de que a Astra tinha comprado Pasadena por 480 milhões de dólares e não por 42 milhões como divulgado pela imprensa até agora. “Isso tem que ser investigado”, ponderou ele.  Simon também contestou a afirmação de Graça de que o critério para escolher diretores da Petrobras é técnico: leu uma lista de diretores especificando por qual político ou partido foram indicados, constando nela, dentre outras, três indicações de Fernando Collor, uma de Renan Calheiros, uma do PT e uma do PC do B.

Graça Foster saiu-se muito bem, ela fala com firmeza, sem enrolar e sem fugir às questões. Em poucos minutos apagou a impressão sutilmente sugerida pela imprensa de que Petrobras é um barco à deriva. Ela convenceu aos senadores e a quem assistiu que está no comando e sabe o que está fazendo. Tenho a impressão de que ela se sai melhor falando de improviso do que a própria presidenta Dilma. Graça Foster para presidenta da República!


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