Internet avança nos EUA e no Brasil

Texto atualizado às 14h40, de 15/12, com correções

Em publicações diferentes, encontrei duas notícias alvissareiras sobre o avanço da internet no mundo e, principalmente, aqui no Brasil.

Sem muito alarde, ficamos sabendo que houve uma verdadeira revolução neste campo. Há oito anos, apenas 13% das casas dos brasileiros da nova classe C tinham microcomputadores. Hoje, este número saltou para 52%.

Como quem compra um micro tem como principal objetivo receber informações, participar das redes sociais e se comunicar com o mundo, os que têm o equipamento, mas ainda não estão ligados à internet em casa, logo vão ficar.

Este ano, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, mais da metade da população brasileira terá experimentado de alguma forma o acesso à rede mundial. Só no ano passado, entraram na internet mais 12 milhões de brasileiros, número que deverá ser maior em 2010, ultrapassando o total de 80 milhões de usuários numa população de 190 milhões.

O mundo está mudando muito rapidamente e, às vezes, a gente não se dá conta do que está acontecendo. Pequena nota que garimpei no blog do Noblat informa que “popularidade da internet se iguala à da televisão nos Estados Unidos”. Quem poderia imaginar uma notícia dessas há apenas dez anos?

Segundo um estudo da consultoria Forrest divulgado pelo “Wall Street Journal”, trata-se de um marco histórico: os norte-americanos passam hoje o mesmo tempo conectados à internet e assistindo à televisão. Dá a média de 13 horas por semana dedicadas a cada veículo (é capaz de no Brasil ser até mais, mas não tenho estes números).

O curioso é que a televisão não perdeu público; a internet é que cresceu: 121% nos últimos cinco anos. Quem perdeu audiência e circulação foram as rádios, os jornais e as revistas de papel, aos quais os norte-americanos agora dedicam menos do seu tempo.

Só falta agora agências e anunciantes adaptarem seus planos de investimentos em publicidade aos novos ventos da mídia.

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Em tempo: um belo jantar com a família, a direção do jornal e velhos amigos dos tempos do Estadão marcou na noite de segunda-feira a comemoração de 30 anos de trabalho de Clóvis Rossi na Folha de S. Paulo.

São dois fatos raros hoje em dia: um jornalista ficar tanto tempo na mesma empresa e o jornal se lembrar da data para homenageá-lo.

Sou suspeito para falar do Rossi, que foi meu primeiro chefe de reportagem, depois padrinho de casamento, amigo pela vida toda, e é repórter até hoje, apesar da idade

Além de grande sujeito em todos os sentidos, é um profissional da maior competência e honestidade, e um cidadão da melhor qualidade. Parabéns, Grandão!


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