Tudo muito bom, muito bonito, mas está esquisito. Li esta frase anos atrás na parede de um restaurante chileno em Carapicuíba. Por algum motivo, lembrei-me dela na manhã desta segunda-feira enquanto andava de bicicleta na academia e espiava as notícias na televisão.
Eram de assustar as imagens ao vivo das nuvens de fumaça negra saindo da Cidade do Samba e cobrindo a área portuária do Rio. A quatro semanas do Carnaval, o fogo destruiu os barracões de três grandes escolas (Portela, União da Ilha e Grande Rio), mas não deixou vítimas.
Semana passada, foi o apagão no nordeste; em janeiro, a tragédia das chuvas na região serrana do Rio; a cada dia, novas revelações sobre o escândalo das aposentadorias das excelências federais, estaduais e municipais, zombando da nossa cara.
Começo a achar que não se pode colocar a culpa nos jornais e jornalistas que só gostam de notícia ruim porque dizem que notícia boa não vende. É que está difícil mesmo encontrar algo bom no meio de tanta desgraça, maracutaia e baixo astral.
Nem me lembro quais eram as previsões dos astros para 2011. Pelo que vi até agora no meu mundinho particular, e olhando o mundo pela janela, já está na hora de acontecer alguma coisa boa, nem que seja preciso chamar uma benzedeira.
Apesar das notícias em contrário, boa semana a todos.
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