A passagem do site da Brasileiros pelo último dia da Social Medi Week São Paulo foi breve, começando com a palestra Mídias Sociais Como Negócio. Na conversa, gente que conseguiu, de maneiras diferentes, desvendar o segredo que muitos buscam nas redes: Como ganhar dinheiro no mundo virtual? João Pedro Motta, da Zuugy, Marcus Alexandre, do Guidu, Viviane Rodrigues, do Financial Times, Rodrigo Junco, do Lomadee, Fabio Seixas, da Camiseteria, além de Lalai, da Remix, como mediadora, fizeram a mesa.
[nggallery id=14044]

Entre os palestrantes, destaque para a presença de um menino de apenas 15 anos, apelidado pelos bem humorados espectadores de Justin Bieber, por conta do cabelo típico do cantor mirim. João Pedro Motta contou que “brincava” de ser programador desde seus 10 anos de idade e que sempre foi muito ativo nas redes sociais, por isso começou a assessorar algumas empresas em relação à interação nas redes. “O que precisam entender da minha geração é que para nós é natural. Eu não estou conectado, eu sou conectado”, definiu o jovem.

Fabio Seixas comentou que muitos ainda têm a percepção errada de como usar as redes sociais profissionalmente. “As redes não vão gerar dinheiro. O segredo é usar elementos delas para alavancar seu negócio”, confidenciou, antes de afirmar que o Camiseteria acabou se tornando uma rede social, mesmo que não tenha o formato clássico.

Marcus Alexandre, do Guidu, salientou que, acima de tudo, é preciso encontrar formas para se tornar relevante para seu público alvo. Ele explicou também um pouco da história de sua empresa, uma espécie de rede de serviços que conecta usuários para trocar informações e dicas sobre bares, restaurantes, lojas, hotéis etc. “Por isso, temos uma vantagem, na minha opinião, que é a interação do online com o offline. Se não fosse o offline, o nosso online não existiria”.

Rodrigo Junco disse acreditar que, para quem pensa em investir tempo e dinheiro nas redes, o momento é agora, pois, segundo ele, a entrada da almejada e desejada classe C está acontecendo por meio de redes sociais, e por isso, vemos uma crescente tão grande de serviços, como os sites de compra coletiva na internet, por exemplo.

Após a relevante apresentação, foi a vez do irreverente Ethan Zuckerman, pesquisador de mídias sociais do MIT, aparecer no telão do auditório da FAAP para, via skype, falar um pouco sobre suas impressões da rede atualmente e a globalização virtual.

Uma das bases de seu estudo é o hilário caso “Cala Boca Galvão”, ou “o dia em que o Brasil pregou uma peça no resto do mundo”. Ele comentou que o Brasil, hoje, tem uma força enorme na internet, muito maior que a maioria dos americanos imagina. Outro ponto alto que ele destacou é a natural descontração de nosso povo. “O ‘Cala Boca Galvão’ foi a forma de o Brasil falar: ‘Ei, estou aqui’”, comentou. O caso em questão se refere ao episódio da estreia do Brasil na Copa do Mundo, quando twiteiros brasileiros espalharam essa mensagem e, após grande repercussão e o resto do mundo querendo saber o significado, foi explicado que se tratava de uma campanha para salvar um pássaro raro da fauna brasileira.

Zuckerman não poderia deixar de comentar e comemorar o caso Egito que, na opinião de um amigo ativista do país, com quem ele conversa constantemente, a mobilização foi tão intensa justamente por conta do bloqueio às redes sociais. Do contrário, seria possível que as manifestações acontecessem apenas nas redes.

Ao se despedir dos presentes, Bob Wollheim, que fazia o meio de campo entre plateia e palestrante, fez questão de convidar Zuckerman para participar do evento novamente, mas, dessa vez, ao vivo. “Vou cuidar para que a Geisy Arruda te receba!”, brincou ele, arrancando risos tanto do americano quanto dos brasileiros.

Foi dessa maneira, bem humorada, que o site da Brasileiros terminou sua participação no Social Media Week São Paulo. Sendo assim, nos vemos no @rev_brasileiros ou no Facebook ou no Youtube…

Humor e o futuro das mídias sociais


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.