“Querido Leo, [nggallery id=14038] Talvez não seja correto tamanha intimidade com você.Afinal, são quase 19 anos desde o nosso único encontro.Mas, foi tão intenso e bonito que podemos pular as formalidades, acredito.Desde então, nunca mais o encontrei. Na verdade, nunca mais me encontrei.Vivo perambulando pelo mundo, feito cão sem dono, café sem açúcar, dança sem par, como cantou o eterno poeta Cazuza.A cada dia que passa, me lembro com mais carinho do dia em que estive em seus braços. Não queria nunca mais sair dali. Aliás, o plano era esse: ficar para sempre com você.Porém, me tiraram de você. E fiquei sem rumo. Sem dono.Não sei para onde ir.Quero os seus braços de novo, Leo!Espero que esse sonho, um dia, vire realidade.Um beijo, com carinho,Taça das Bolinhas.”Se pudesse falar, a famigerada Taça das Bolinhas teria um pedido: não sair dos braços de Leo! Sim, o Leovegildo Lins da Gama Júnior, ou simplesmente Júnior, o querido lateral-esquerdo do Flamengo e daquele inesquecível esquadrão de Telê Santana, da Copa de 1982.Pois foi Júnior, aos 38 anos, o comandante do Flamengo campeão brasileiro de 1992. O veterano, já na meia-direita, deu aula de futebol e liderou o time de Carlinhos ao pentacampeonato nacional, o legítimo dono da Taça das Bolinhas. Quem não se lembra da comemoração de menino, depois do primeiro gol do empate em 2 a 2, no segundo jogo da decisão contra o Botafogo, uma cobrança de falta pra Zico nenhum botar defeito? Relembre aqui!Pois é, a Taça das Bolinhas não deveria ter saído dos braços do capitão Leo. Seria um final bonito e merecido para a carreira irrepreensível de Júnior, além de um destino nobre para o trofeu. Mas, os poderosos do futebol, que mandam, desmandam e atrasam o desenvolvimento do esporte por aqui, resolveram brigar feito crianças pelo objeto.E a Taça das Bolinhas ficou sem rumo. Ao léu. Sem Leo.Triste futebol desses tristes trópicos.- Leia mais sobre a polêmica da Taça das Bolinhas no iG.

O craque das antigas


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