Antes, as redes sociais eram vistas como uma ferramenta a mais para os internautas. Hoje não. Muitos deles acessam a web unicamente para se logarem às redes e, por meio delas, consumir o conteúdo virtual.Facebook, Twitter, Flickr e afins ganharam uma força enorme no mundo atual e, em um curto espaço de tempo, deram uma grande demonstração desse poder. Antes, com a mobilização contra os regimes ditatoriais de Tunísia, Egito e Líbia, por exemplo, que terminou com a queda do tunisiano Zine El Abidine Ben Ali e do egípcio Hosni Mubarak e, recentemente, com a triste tragédia natural no Japão, devastado pelo mais poderoso terremoto de sua história (8,9 ° na Escala Richter), seguido por tsunamis que engoliram principalmente as cidades portuárias. Se no primeiro caso as redes serviram para mobilizar um povo, no segundo elas são vitais para reconstruir um país inteiro.Poucos minutos após os primeiros tremores, às 14h46 do dia 11 (2h46 de Brasília), os primeiros relatos desesperados começaram a pipocar no Twitter. Logo depois, testemunhas começaram a postar vídeos no Facebook, YouTube e em outras redes, além de postarem também muitas fotos da tragédia. Com os meios tradicionais de comunicação totalmente comprometidos, as redes sociais começaram a servir de principal plataforma de comunicação entre o Japão e o mundo. Por meio delas, familiares se encontravam e os “velhos” meios de comunicação se pautavam.No Twitter, entre os 10 assuntos mais comentados no dia 11, oito eram relacionados à tragédia no país do Sol Nascente. A hashtag mais reproduzida foi #prayforjapan (reze pelo Japão) que, aproximadamente 10 horas após o ocorrido, já tinha sido citada em 220 mil tweets. O Twitter foi a plataforma mais usada na divulgação instantânea da magnitude do terremoto.Algumas figuras já conhecidas que estavam no país aproveitaram para atualizar os brasileiros. O jogador Jorge Wagner, que já defendeu equipes, como São Paulo e Corinthians e atualmente é atleta do Kashiwa Reysol, foi uma das principais fontes de informação. Felizmente em uma região menos afetada, @jwagner07 fez papel de jornalista e inclusive postou um vídeo no YouTube, direto de lá, filmado por sua mulher. Além disso, algumas instituições estão usando o microblog para espalhar informações úteis, como números de emergência.Já o Facebook serviu mais para contatos entre conhecidos, que, por meio da plataforma, acalmavam familiares e amigos, além de relatarem a traumática experiência vivida. O frio e impessoal mundo virtual deu lugar ao calor da solidariedade. Amigos, conhecidos ou totalmente estranhos se socializaram, mostrando que o mundo descobriu a essência dessas magníficas plataformas que, anos trás, serviam unicamente para afastar os usuários do mundo real: online + offline = rede realmente social!EM TEMPOComo nem tudo é perfeito, com a mesma facilidade encontrada para fazer o bem por meio das redes sociais, os picaretas também para aplicam seus golpes. Milhares de falsos sites de doações estão se propagando pelo Twitter, Facebook e outros. O objetivo, na maioria das vezes, é roubar alguns dados pessoais de quem clicar no link. Fique de olho!SAIBA AQUI COMO AJUDAR:Bunkyo – Associação Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência SocialCNPJ: 61.511.127/0001-60Banco Bradesco – agência 0131-7, conta corrente 112959-7Banco Santander – agência 4551, conta corrente 13090004-4Informações por e-mail (contato@bunkyo.org.br) e telefone 0xx11- 3208-1755Kenren – Federação das Associações de Províncias do Japão no BrasilCNPJ: 46.568.895/0001-66Banco do Brasil – agência 1196-7, conta corrente 29921-9Informações pelo e-mail (info@kenren.org.br) e telefone 0xx11-3277-8569, 0xx11-3277-6108 e 0xx11-3399-4416Enkyo – Beneficência Nipo-Brasileira de São PauloCNPJ: 60.992.427/0001-45Banco Bradesco – agência 0131-7, conta corrente 131.000-3Informações pelo e-mail (enkyodiretoria@enkyo.org.br) e telefone 0xx11-3274-6482, 0xx11-3274-6484, 0xx11-3274-6489 e 0xx11-3274-6507
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