O Brasil está escalado! Luis Felipe Scolari revelou o nome dos 23 que tentarão buscar o hexa. Nos próximos dias, nós da Brasileiros iremos apresentar cada um desses jogadores, além também do técnico Felipão. Um mergulho em suas carreiras, desde o início até o dia da convocação.

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Oscar é tratado como joia desde seus primeiros chutes na bola. Nascido em Americana, interior de São Paulo, o pequeno craque se mudou para a capital em 2004, aos 12 anos, para ser lapidado em uma das bases mais fortes do Brasil, a do São Paulo Futebol Clube.

No Tricolor era tido como o novo Kaká. A diretoria demorou para autorizar a subida do jogador aos profissionais, temendo a cobiça do futebol europeu. A primeira chance do atleta veio em 2008, aos 17 anos de idade. Fez parte do elenco campeão brasileiro daquele ano, porém, pouco jogou.

O disciplinador Muricy Ramalho, então técnico do São Paulo, temia pressionar o jovem que, insatisfeito, pedia mais oportunidades. Apoiado por seu empresário, Oscar entrou na justiça contra seu clube em 2010, afirmando ter sido obrigado a se emancipar aos 16 para que pudesse assinar um contrato como adulto. Ganhou a causa e deixou o São Paulo a ver navios.

Foi para o Internacional de Porto Alegre com a promessa de que jogaria regularmente. Após algumas partidas pelo sub-23 do Inter, chegou no profissional já como titular e jogando muita bola. Em 2011 já era o melhor jogador do Colorado, que era recheado de craques do calibre de D’Alessandro e Leandro Damião. 

Ainda com a rasteira entalada no pescoço, o São Paulo lutava na justiça pela volta do jogador, ou ao menos por um ressarcimento financeiro. Em 2012 os paulistas ganharam a ação e Oscar foi obrigado a voltar para seu clube formador. Se recusou, o Inter se envolveu e acabou pagando o valor de R$ 15 milhões, multa que o jogador tinha quando se profissionalizou. Poucos meses depois os gaúchos venderam seu camisa 11 pelo valor recorde de 25 milhões de libras, algo em torno de R$ 80 milhões.

Já titular da seleção de Mano Menezes, Oscar chegou em Londres disposto a se mostrar. A disputa por uma vaga no time titular era muito mais acirrada, porém, o meia não poderia nem pensar em um retrocesso na carreira, que poderia significar na não ida para a Copa. Pegou a camisa 11 e se firmou entre os titulares. Passou na mão de Roberto di Matteo, Rafa Benitez e de José Mourinho, quando se transformou de vez em uma das referências da equipe. É hoje o melhor brasileiro em atividade no futebol europeu.

A Seleção Brasileira trocou de comando, chegou Felipão, e Oscar continuou como titular absoluto. Sua características fazem dele único em qualquer time. Apesar de não usar a camisa 10, é exatamente esse tipo de jogador, clássico, que faz a bola correr ao em vez de correr atrás dela. Após o declínio de Paulo Henrique Ganso, único com características semelhantes, Oscar se tornou praticamente insubstituível nessa seleção e deverá ser fundamental na busca pelo hexa, apesar de ter apenas 22 anos de idade.


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