O Brasil é a sétima economia do mundo atualmente. Apesar dos enormes avanços dos últimos 20 anos, ainda é pouco para um país com o potencial como tem o nosso. A última mesa do seminário “Rumos da Economia Brasileira” debateu sobre “Os caminhos para o Brasil chegar à sonhada 5ª economia do mundo”.O novo presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Facesp, Rogerio Amato, abriu o debate e disse que ainda há caminho longo para ser percorrido. Segundo ele, as pequenas e médias empresas, maioria das presentes na ACSP, ainda estão muito mal preparadas para encarar a realidade do mercado internacional. Além disso, o Brasil sofre com a falta da educação básica de qualidade e, do outro lado, com a pouca preparação para cuidar dos idosos.Em seguida, o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias, usou a empresa para mostrar o sólido crescimento do País. Para Dias, há motivos para acreditar que o Brasil pode chegar ao 5º lugar na economia mundial. “Com crescimento médio de 5,7%, chegaremos ao objetivo em 2015. Mas, se crescermos de 4 a 5%, manteremos a posição atual, mas poderemos ser ultrapassados pela Índia”, finalizou. (Veja a apresentação de Rômulo Mello Dias aqui). [nggallery id=13991] O economista e demógrafo Haroldo Torres, diretor da Plano CDE, analisou as possibilidades do País com alguns dados de evolução na distribuição de renda nos últimos anos. A consolidação da classe média, segundo ele, é muito importante para que o Brasil continue crescendo e evoluindo. (Veja a apresentação de Haroldo Torres aqui).Para finalizar o seminário, Samuel Pessoa, professor da FGV do Rio, afirmou acreditar em crescimento médio de 4% nos próximos oito anos. Mas, segundo ele, isso é bom, já que consolida as políticas sociais-democratas dos últimos anos, fundamentais para distribuir a renda e modificar a estrutura social do País.A cobertura completa do primeiro seminário estará na edição de maio da Brasileiros. Não perca!Para saber mais sobre os Seminários Brasileiros – como se faz um país, acesse www.seminariosbrasileiros.com.br.
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